França – Brasil (Mundial Basquetebol 2014)
O primeiro dia de competição no Mundial de Basquetebol tem, a destacar, o encontro entre França e Brasil, duas equipas que estão na luta, mano a mano, pelo segundo lugar no Grupo A. Num grupo onde também podemos encontrar a equipa da casa, Espanha, parece restar aos restantes concorrentes apresentar-se na corrida pela posição seguinte, que poderá vir a ser bastante valiosa para, nos encontros a eliminar, ter alguma vantagem para lutar pelas meias-finais. Com os franceses a apresentar baixas importantes no seu conjunto e os brasileiros em busca de confiança depois de alguns resultados menos bons, entrar com uma vitória nesta prova poderá ser um verdadeiro ponto de arranque para um Mundial de sucesso.
A França não tem Tony Parker, nem Joakim Noah, tal como não terá também Alexis Ajinça, tendo ainda perdido Ian Mahinmi na última semana antes de competição. Apesar de todas essas ausências, o conjunto gaulês não deixará de ser um competidor bem sério nesta prova. Por aí se vê o nível altíssimo em que está, hoje em dia, o basquetebol francês. Thomas Heurtel deverá ser o base titular, mas é de esperar que Antoine Diot tenha muitas minutos e possa, mesmo, vir a conquistar a lugar ao seu compatriota. Evan Fournier é outro candidato a entrar no cinco inicial – Nando de Colo é outra das ausências sentidas, com Nicolas Batum a ser o 3. Batum poderá ser a peça essencial no jogo francês, já que, apresentando as qualidades de all-around, sobretudo ao nível do basquetebol FIBA, acabará por, em muitas ocasiões fazer a diferença. Para o jogo interior, três nomes terão a maior parte dos minutos, à partida. Boris Diaw é um campeão NBA, Joffrey Lauvergne um dos mais promissores jovens a jogar na Europa e Mickael Gelabale um trabalhador incansável. Florent Pietrus e Rudy Gobert darão, também, alternativas de qualidade, numa equipa que tem uma rotação larga e quererá fazer valer o seu estatuto de campeã europeia.
Olhando para os últimos resultados do Brasil, não haveria grandes razões para esperar muito desta equipa, mas a canarinha jogará este Mundial com todas as suas estrelas, o que acabar por torná-los num conjunto que poderá ter grande impacto neste Grupo A e conquistar, a partir daí, um lugar entre as oito melhores seleções do mundo. A sua grande força está no jogo interior, onde apresentam também um campeão NBA, Tiago Splitter, rodeado com a extrema qualidade de jogadores como Anderson Varejão e Nenê Hilário. Este trio poderá, mesmo, vir a ser imparável, se os três se apresentarem na máxima força. Outro espaço onde os canarinhos apresentam nível muito alto, onde terão Marcelinho Huertas para base titular e uma boa dupla de lançadores em Raulzinho Neto e Leandrinho Barbosa. Estes são os nomes que têm expressão a nível internacional e à volta dos quais se esperarão as melhores tomadas de decisão na equipa. Na posição 3 deverá brilhar Marquinhos Vieira, um jogador com enorme capacidade física e versatilidade. Sobram ainda, na rotação, a experiência de Marcelo Machado, Alex Garcia e Larry Taylor, oferecendo diferentes opções para cada momento do encontro.
O encontro mais recente entre as duas equipas é de 1986, quando a França bateu os canarinhos por 93-85. Mas a história, hoje, é bem diferente.
A França entra na partida com um ligeiro ascendente, mas será bom não colocar desde já o Brasil fora deste encontro, tendo em conta a enorme experiência dos seus jogadores.
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