Finlândia – Hungria (Liga das Nações da UEFA)

Se a Grécia é o favorito a vencer o grupo 2, Finlândia, Hungria e Estónia terão que evitar ficar no fundo da tabela, quando chegarem as contas finais. Será o primeiro jogo oficial dos húngaros sem o histórico Kiraly na baliza e o primeiro substituto para Storck já foi despachado em função dos resultados. O italiano Marco Rossi, nomeado apenas em junho passado, estreia-se no comando da seleção magiar.

O Grupo 2 da Série C da Liga das Nações da UEFA é composto por Finlândia, Hungria, Estónia e Grécia. Se os gregos são apostados como os favoritos a vencer o agrupamento, e por essa via ascender de divisão, os outros três têm como principal objetivo evitar o fundo da tabela. O que implicaria baixar à última série da nova competição europeia de seleções.

A Finlândia não tem grandes pergaminhos no que respeita a grandes competições de futebol. Nem com a chamada geração de ouro, onde pontuavam figuras como Jari Litmanen, Sami Hyypia, Mikael Forssell, entre outros, jogadores que conseguiram carreiras em clubes de renome, a seleção nacional se conseguiu para a fase final de um Europeu, muito menos para um Mundial.

Markku Kinerva, o selecionador, orientou a equipa em três jogos de preparação durante este ano de 2018. Os finlandeses golearam Malta (5-0), em casa. Foram perder à Roménia (2-0) e venceram a Bielorrússia (2-0).

Onze Provável: Hradecky – Raitala, Halsti, Toivio, Uronen – Soiri, Kamara, Sparv, Lod – Karjalainen, Vayrynen.

O Euro 2016 foi um ponto alto na história da seleção húngara de futebol. Há mais de quarenta anos que a Hungria não se qualificava para um Europeu de futebol. Talvez por isso, a desilusão com a fase de apuramento para o Rú

ssia 2018 foi especialmente sentida. Quando se esperava que a equipa nacional descolasse novame

nte para dar luta no continente europeu, ela volta a fracassar. Ouve episódios considerados particularmente humilhantes, como o empate com as Ilhas Faroe ou as derrotas com Andorra (1-0) e o Luxemburgo (2-1).

Perante este fracasso, Bernd Storck foi afastado do cargo de selecionador, sendo então substituído por Georges Leekens. Mas o sucessor teve a sua oportunidade mas não conseguiu melhorias significativas. A derrota com o Cazaquistão (2-3) – mais uma vez, um desaire considerado inaceitável para a estrutura federativa – praticamente sentenciou a guia de marcha. Seguiram-se derrotas com a Escócia (0-1) e Austrália (1-2), ambas em casa, e um empate na Bielorrússia (1-1).

Marco Rossi, o antigo jogador italiano, foi nomeado a meio de junho e fará agora a sua estreia no banco da Hungria.

Será o primeiro jogo competitivo da seleção húngara sem o histórico Gabor Király, e as suas famosas calças de fato de treino, na baliza. Ainda estamos para perceber quais as alterações que o novo selecionador, um homem com uma visão abrangente do futebol europeu, pretende instaurar na formação magiar. Inspiração precisa-se, isso é por demais evidente.

Na próxima terça-feira, de regresso a solo húngaro, a seleção recebe a congénere grega. É bom lembrar que nesta nova prova da UEFA todos os adversários do grupo se defrontam em casa e fora.

Onze Provável: Gulacsi – Lovrencsics, Fiola, Lang, Kádar – Nagy, Patkai – Roland Varga, Kleinheisler, Sallai – Szalai.

	Finlândia	0-1	Hungria	Euro 2016 (Q)
	Hungria	1-0	Finlândia	Euro 2016 (Q)
	Hungria	1-2	Finlândia	Amigáveis 2014

A Hungria venceu onze dos dezasseis confrontos que teve com a seleção finlandesa (11V/ 3E/ 2D). os duelos mais recentes aconteceram na qualificação para o Euro 2016, de França, com os magiares a saírem por cima em ambas as ocasiões.