FC Astana – APOEL (Liga dos Campeões)
O “play-off” de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões tem pontapé de saída no Cazaquistão. Quando os relógios assinalarem as 17 horas em Portugal continental, em Astana, o emblema local recebe o APOEL de Domingos Paciência. O FC Astana, campeão “cazaque” e fenómeno recente daquele futebol, é estreante absoluto na Liga “Milionária” e quer impedir que os cipriotas voltem a estar presentes na fase de grupos.
Fundado em 2008, não é de estranhar que o FC Astana seja estreante absoluto na Liga dos Campeões. Embora tenha nascido com o nome de Lokomotiv Astana, em 2011, o “naming” foi alterado para aquele que apresenta atualmente. Também o símbolo sofreu alterações no último ano. Segundo o diretor desportivo do clube, “promover a cidade de Astana e o Cazaquistão em contexto internacional” são razão para estas mutações. Para já, o sucesso tem marcado o percurso europeu deste emblema estreante: O Maribor, que esteve presente na fase de grupos da edição anterior, foi o adversário eliminado logo na segunda pré-eliminatória. Após perder por 1-0 na Eslovénia, em casa, uma vitória por 3-1 levou os “cazaques” para a ronda seguinte. Diante dos campeoníssimos finlandeses do HJK, após empate a zero em Helsínquia, um eletrizante jogo em Astana permitiu aos homens da casa seguirem em frente: Vitória por 4-3 que motiva e faz acreditar esta equipa que é possível sonhar com a presença na fase de grupos. Agora, do lado oposto, estará um adversário já com alguma experiência neste contexto e que aposta forte na presença na fase de grupos da Liga dos Campeões. Os cipriotas do APOEL visitam a Astana Arena e iniciam a luta por um objetivo que foi cumprido na anterior temporada. Para o efeito, esperam ser capazes de se impor perante um FC Astana que venceu os dois jogos caseiros nas duas rondas que antecederam este compromisso. Patrick Twumasi, extremo ganês, é a baixa a destacar.
O FC Astana tem, no plano teórico, uma vantagem: Enquanto que o APOEL ainda não iniciou a participação no campeonato cipriota, os “cazaques” estão já na fase final do seu, encontrando-se a disputar o “play-off”. A prova é liderada precisamente pelos comandados de Stanimir Stoilov que foram vencer a casa do Aktobe no último encontro. Este é um aspecto que merece consideração.
Onze Provável: Loginovskiy – Ilic, Anicic, Postnikov, Nuserbayev – Cañas, Maksimovic, Shomko, Zhukov – Dzolchiev, Mendybayev.
O sofrimento carateriza o percurso do APOEL rumo ao “play-off”. Tido como favorito frente aos dois adversários que encontrou nas rondas anteriores, o emblema cipriota não se livrou ainda assim de alguns sustos. Na segunda pré-eliminatória debateu-se com o FC Vardar, campeão da macedónia, não tendo conseguido vencer qualquer um dos dois encontros. Após se ter registado um nulo em casa na primeira mão, foi empatar a um na Macedónia e passou graças ao golo marcado fora. De seguida, apadrinhou a estreia dos dinamarqueses do Midtjylland. Venceu por 1-2 na Dinamarcar mas perdeu por 0-1 em casa, sendo que jogou boa parte desse encontro com 10 elementos. Mais uma vez, valeu aos comandados de Domingos Paciência a vantagem de marcar fora.
Segue-se o Astana, outro adversário cuja experiência de Liga dos Campeões que carrega se confina às duas eliminatórias anteriores. A vontade de continuar a surpreender e seguir para a fase de grupos é grande e, para isso, o APOEL terá de melhorar o aproveitamento em casa. Vinicius, expulso no segundo encontro frente o Midtylland, é baixa confirmada para Domingos Paciência.
Onze provável: Watermann – Mário Sérgio, Iñaki Astiz, Carlão, Alexandrou – Stilic, Nuno Morais, Makridis – De Vicenti, Luís Leal, Piatkowski.
O APOEL apresentou um desempenho satisfatório fora de portas nas duas rondas anteriores. Por forma a prolongar esse mesmo registo, procurará marcar nesta deslocação ao Cazaquistão.