Para os amantes do “desporto rei”, 2018 é sinónimo de campeonato do mundo. Antes de chegar mais um verão marcado por grandes jogos de seleções, apuram-se os novos campeões dos principais campeonatos europeus e joga-se a fase a eliminar da Liga dos Campeões. Os favoritos à distância.
A seleção portuguesa chega ao Mundial da Rússia com o honroso estatuto de campeã da Europa. Em novembro de 2017, questionado sobre as aspirações portuguesas na competição, o seleccionador Fernando Santos foi claro: “Portugal não é favorito, mas é candidato”. No grupo B, composto por portugueses, espanhóis, marroquinos e iranianos, “nuestros hermanos” surgem como fortes candidatos, a menos que o “ruído” em torno da sua participação afete diretamente a equipa orientada por Julen Lopetegui, de “cara lavada” depois após uma campanha imaculada.
É no “velho continente” que reside a atual campeã do mundo e seria um erro não coloca-la como séria candidata à revalidação do ceptro na Rússia. A seleção alemã ficou-se pelas meias-finais do Euro 2016 ao perder com a anfitriã França, mas entretanto já impressionou na Taça das Confederações ao conquistar o troféu com uma seleção na qual nem sequer estiveram as suas principais figuras. Para Joachim Low, a dor de cabeça já começou. Não será fácil escolher quem levar para a Rússia atendendo à qualidade que possui para todos os setores do terreno. A França, derrotada na final do Euro 2016 pela seleção portuguesa, tem que ser considerada entre as candidatas à vitória final, até porque falamos de uma seleção que chegará dois anos mais madura à prova e com pelo menos uma grande novidade: Kylian Mbappé.
A praticamente meio ano da competição, a seleção brasileira, “renascida” às mãos de Tite, figura como a grande candidata a erguer o troféu. Apresenta um manancial de opções pejado de talento e que impressionou na segunda fase da zona sul-americana de apuramento para o Mundial 2018. Na hierarquia das seleções que se apuraram a partir da zona sul-americana, a Argentina de Leo Messi, agora treinada por Jorge Sampaoli, surge imediatamente a seguir ao Brasil. A “albiceleste” ainda não foi capaz de confirmar as expectativas criadas quando da contratação de Sampaoli, um “namoro” antigo dos responsáveis da AFA.
Sem surpresas, é dos continentes europeu e sul-americano que surgem os grandes candidatos a assumir o trono do futebol mundial.
Liga dos Campeões
A mais de um mês do início dos “oitavos” da Liga dos Campeões, é hora de se fazerem as primeiras previsões quanto a quem conseguirá erguer o troféu em Kiev, capital da Ucrânia que este ano recebe a final da prova de clubes mais importante da Europa. O Real Madrid (campeão em título) está a ter um ano difícil, mas seria um erro desconsiderar o clube mais titulado da história da competição. Devido ao facto de ter assegurado o apuramento a partir do segundo lugar do grupo, o Real colocou-se “à mercê” dos grandes colossos do futebol europeu e vai ter uma autêntica final frente aos franceses do PSG que também merecem ser considerados entre os candidatos ao sucesso final, embora esta fase da prova possa demonstrar que o plantel da formação parisiense tem alguns desequilíbrios que podem vir a sair caros nesta fase da competição.
O Barcelona de Ernesto Valverde também tem toda a legitimidade para sonhar com a hipótese de voltar a almejar a glória maior do futebol europeu, atendendo à crescente qualidade que tem apresentado. Confortável graças à vantagem que possui no campeonato doméstico, o Barça poderá gerir o esforço privilegiando a participação na Liga dos Campeões – para já, terá que medir forças com os ingleses do Chelsea.
Inglaterra é o país mais representado nestes “oitavos” com a presença de quatro equipas. O Manchester City de Pep Guardiola, por aquilo que joga e pelo percurso que tem trilhado, é um claro candidato a chegar bem longe e fazer história na prova. Para já, parece ter sido bafejado pela sorte, dado que vai defrontar o Basileia.
Liga Europa
Com 32 equipas ainda em prova – Sporting e Braga são os representantes portugueses -, a Liga Europa ainda está numa fase relativamente precoce para saber quem são os favoritos à vitória final, até porque resta saber qual será a abordagem dos emblemas que “caíram” da Liga dos Campeões. Atlético de Madrid, Nápoles e Arsenal aparentam, numa primeira leitura, serem os principais candidatos a arrecadar o troféu, sem esquecer um Borussia Dortmund em mudança com Stoger, Lazio de Inzaghi ou o potencial do AC Milan de Gattuso, ainda por demonstrar. O Sporting que viaja até à distante cidade de Astana no Cazaquistão tem também uma palavra a dizer neste percurso com destino a Lyon.
Boas Apostas!