O Europeu 2016 irá, finalmente, iniciar no dia 10 de Junho com a selecção da casa, França, a enfrentar a selecção da Roménia como jogo inaugural da prova, para o Grupo A. As 4 equipas do Grupo F desta fase de Grupos actuam dia 14, com a Áustria a enfrentar a Hungria, e com Portugal a enfrentar a Islândia. Ao fim de todos os 3 jogos disputados, apenas duas selecções poderão seguir até aos oitavos de final e continuar a lutar pelo título de Campeão Europeu.
Hungria

44 anos depois, a Selecção da Hungria finalmente volta a pisar os palcos do Campeonato da Europa.
Para chegar aqui, a selecção da Hungria teve de atravessar um percurso um pouco mais complicado que a maioria dos qualificados, tendo começado por ingressar no Grupo F da fase de apuramento, constituído pela Irlanda do Norte, Roménia, Finlândia, Ilhas Faroé e Grécia, onde terminaram em 3º lugar com apenas 16 pontos, fruto de 4 vitórias, 4 empates e 2 derrotas, com parciais de 11 golos marcados e 9 golos sofridos, ficando 4 pontos atrás da 2ª classificada Roménia, e 5 atrás da líder Irlanda do Norte. Não tendo então conseguido melhor que o 3º lugar, os húngaros foram obrigados a disputar o play-off contra a Noruega, tendo saído vencedores e carimbado assim presença em França. A Hungria conseguiu aqui a sua 3ª presença em toda a história num Campeonato da Europa, tendo apenas alinhado nas edições de 1964 e de 1972, chegando em ambas às meias finais da prova. Agora orientados por Bernd Storck, esta selecção volta a disputar um Europeu 44 anos depois, apresentando um plantel com jogadores que alinham maioritariamente no próprio País, destacando-se apenas Tamás Kádá, do Lech Poznan, o capitão Balázs Dzsudzsák, do Bursaspor, Kleinheisler, do Werder Bremen, Ádám Szalai, do Hannover, e Nemanja Nikolic, do Legia de Varsóvia.
Áustria

A Áustria marca a sua 2ª presença em toda a história num Europeu e, desta vez, chega aqui com um plantel de grande qualidade.
A selecção da Áustria conseguiu desempenhar uma grande campanha para chegar aqui, tendo mostrado o seu valor no Grupo G, constituído pela Rússia, Suécia, Montenegro, Liechtenstein e Moldávia, da fase de qualificação ao conquistar o 1º lugar com 28 pontos, fruto de 9 vitórias e 1 empate, com parciais de 22 golos marcados e 5 golos sofridos, ficando 8 pontos acima da 2ª classificada Rússia. Os austríacos conseguiram marcar presença num Campeonato da Europa apenas uma vez em toda a sua história, no Euro 2008, onde não conseguiram ir além da fase grupos, contudo, 8 anos depois aparecem em França com um plantel que apresenta vários jogadores de grande qualidade, que alinham em alguns dos mais prestigiados campeonatos de futebol da Europa. Dos 23 atletas convocados para França, apenas 1 alinha no campeonato austríaco, o guarda-redes Robert Almer, do Austria Viena. Deste conjunto destacam-se os jogadores Fuchs, do Leicester City, Sebastian Prodl, do Watford, Kevin Wimmer, do Tottenham, Arnautovic, do Stoke City, Junuzovic, do Werder Bremen, e ainda David Alaba, do Bayern de Munique.
Islândia

A festa dos jogadores islandeses ao alcançarem, pela primeira vez na história do País, a fase de grupos de um Europeu.
A selecção da Islândia alcançou um marco histórico na história do clube, conseguindo pela primeira vez, desde a sua existência, participar num Campeonato da Europa. Os islandeses conseguiram chegar aqui ao conquistarem o 2º lugar no Grupo A da fase de qualificação, constituído pela República Checa, Turquia, Holanda, Cazaquistão e Letónia, com 20 pontos, fruto de 6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, com parciais de 17 golos marcados e 6 golos sofridos. Os pupilos de Lars Lagerback chegam então aqui por mérito próprio, tendo sobrevivido num agrupamento onde alinhavam selecções como a República Checa, Turquia e Holanda, e o facto de ser a primeira vez que chegam tão longe nesta prova, faz dos islandeses uma equipa perigosa. Nenhum dos 23 atletas seleccionados para o Euro 2016 alinha no futebol islandês, destacando-se alguns nomes como Ragnar Sigurdsson, do FC Krasnodar, Kolbeinn Sigthórsson, do Nantes, Gylfi Sigurdsson, do Swansea City, Alfred Finnbogason, do Augsburg, e o veterano Eidur Gudjohnsen, antigo jogador do Barcelona que agora alinha pelo Molde aos 37 anos de idade.
Portugal

Desde 1996 que a equipa lusa não falhou nenhuma qualificação à fase de grupos do Europeu.
A selecção de Portugal tem sido presença constante nas fazes de grupos dos Campeonatos da Europa, desde 1996, e em todas as edições tem dado que falar, alcançando sempre as eliminatórias. A Selecção das Quinas, para chegar aqui, teve que se impôr no Grupo I da fase de qualificação ao Euro 2016, constituído pela Albânia, Dinamarca, Sérvia e Arménia, onde conquistou o 1º lugar do agrupamento com 21 pontos, fruto de 7 vitórias e 1 derrota, com parciais de 11 golos marcados e 5 golos sofridos, ficando com 7 pontos de vantagem sobre a 2ª classificada Albânia. Os portugueses têm dado muito que falar nas últimas edições dos Campeonatos da Europa, e apesar de nunca terem vencido a prova, nas últimas 4 edições alcançaram uma final, em 2004, duas meias finais, em 2000 e 2012, e chegaram aos quartos de final, em 2008. O técnico Fernando Santos tem já seleccionados os 23 atletas que vai levar para França e conta com um plantel muito promissor. Dos 23 homens, destacam-se os nomes de Bruno Alves e Nani, ambos do Fenerbahce, Pepe, Real Madrid, Ricardo Carvalho e João Moutinho, ambos do AS Monaco, Renato Sanches, Bayern de Munique, Cristiano Ronaldo, Real Madrid, João Mário, Sporting CP, entre muitos outros jogadores de grande qualidade.
Este é último Grupo da Fase de Grupos do Euro 2016, mas nem por isso é onde há menos qualidade. Portugal é a selecção favorita a qualificar-se como 1º classificado do agrupamento, tendo já demonstrado mais que uma vez o valor do povo luso nas edições anteriores do Campeonato da Europa. A Áustria também chega aqui em grande força e é, teoricamente, a maior rival de Portugal na luta pelo 1º lugar do agrupamento, tendo em conta a sua fantástica campanha na fase de apuramento. A Islândia também esteve muito bem na fase de apuramento, contudo, não tem experiência a nível internacional e jogar contra equipas como Portugal e Áustria poderá ser demais. Já a Hungria, comparada com as restantes, conta com um plantel de pouca qualidade, não sendo de esperar que consiga mais que o último lugar neste Grupo F.
Boas Apostas!