História
A estreia no maior certame do futebol europeu de selecções não podia ter sido melhor para a Espanha. A organizar o Euro’64, a selecção de nuestros hermanos, levou de vencida a então campeã europeia União Soviética em pleno Santiago Barnabéu. Após a conquista em casa, a selecção espanhola só conseguiu estar novamente num europeu em 1980 em Itália, não fazendo melhor do que um empate em três jogos, numa equipa onde figurava Vicente del Bosque, o actual seleccionador espanhol.
Quatro anos mais tarde em França, a selecção espanhola quis limpar a fraca imagem deixada no Europeu de Itália e chegou à partida decisiva frente aos gauleses, que haviam eliminado Portugal. Na final disputada no Parque dos Príncipes em Paris, os espanhóis não conseguiram fazer frente à selecção da casa, e perderam o título para a França de Platini. Depois de mais uma participação discreta em 1988 e da não qualificação em 1992, a Espanha somou duas presenças nos quatros-de-final em ’96 em Inglaterra e em 2000 na Bélgica e na Holanda.
Em 2004 mais um episódio de desilusão, no torneio organizado em Portugal, a equipa espanhola ficou pelo caminho na primeira fase no grupo onde estavam presentes a equipa da casa e Grécia. Equipas que acabariam por disputar a final. Quando em 2008 a Espanha só conseguiu o apuramento para a Suíça e para a Áustria no play-off, muitos não esperavam o que estaria para acontecer. Comandados pelo controverso Luis Aragonés, os espanhóis com um estilo de jogo revigorado, ultrapassaram todos o adversários acabando por vencer o Euro 2008 frente à Alemanha. Num conjunto onde brilharam principalmente David Villa com 4 golos (melhor marcador da competição), Fernando Torres (autor do golo da final) e Xavi considerado o melhor jogador do Europeu, a Espanha conseguia finalmente quebrar um jejum de 44 anos e levava de novo o título de campeã europeia para Madrid.
Como chegou ao Euro
Inserida no Grupo I de qualificação, a Espanha fez um percurso imaculado, somando 8 vitórias em outros tantos jogos. Com oponentes como a República Checa, Escócia, Lituânia e Liechenstein, La Roja acabou esta fase com mais 11 pontos que os segundos classificados, e com uma média de 3,25 golos por jogo. Com David Villa como referência atacante, com 7 tentos na fase de qualificação, Vicente del Bosque foi aos poucos renovando a selecção, em especial no posto de defesa esquerdo, tendo experimentado jogadores como Nacho Monreal (Malaga) e Jordi Alba (Valência).
Até onde podem chegar no Euro 2012
No nosso prisma, neste Europeu não há nenhuma seleção com mais qualidade do que esta. Campeã europeia e do Mundo terá uma tarefa teoricamente fácil de seguir em frente na fase de grupos. Depois, começado o mata-mata, o ticki tacka tem que resolver questões mais complexas. Apontaríamos que a Espanha será finalista do europeu, resta saber contra quem.
Treinador
Vicente Del Bosque – Apesar de ser um treinador que sabe ganhar e que conta com um currículo invejável, Del Bosque terá a difícil missão de continuar a ganhar. Contudo, o espanhol de 61 anos pode ser o primeiro técnico de uma seleção que consegue vencer dois títulos europeu consecutivos e isso motiva-o. É daqueles treinadores que não necessita de grandes apresentações pois consultando um pouco o seu histórico este fala por si. Neste momento tem um problema por resolver…que jogadores colocar no onze.
Prováveis convocados
Onze Provável
Guarda-Redes – Casillas
Defesas – Arbeloa, Piqué, Sérgio Ramos, Monreal
Médios – Xabi Alonso, Busquets, Iniesta, Xavi e David Silva
Avançados – Llorente
Estrelas
Numa selecção onde é notória a influência dos colossos Barcelona e Real Madrid, a Espanha apresenta-se neste Europeu com algumas baixas importantes, como é o caso de David Villa, lesionado há já 6 meses e com poucas possibilidades de marcar presença nos 23 finais. Ausente também estará Carles Puyol, operado ao joelho direito há 8 dias e que, com toda a certeza, falhará a competição. No entanto são muitos os pontos fortes na equipa espanhola, começando na baliza onde vai estar o campeão espanhol Iker Casillas (Real Madrid) e Victor Valdés (Barcelona) como suplente.
No meio-campo, Sérgio Busquets (Barcelona) tem lugar “cativo” como pivot defensivo, e terá como companhia os seus colegas Andrés Iniesta e Xavi. No apoio ao ataque a selecção espanhola tem jogadores que fazem a diferença como David Silva (Manchester City), Juan Mata (Chelsea) e Cesc Fàbregas (Barcelona). Na frente de ataque, com a ausência de David Villa (Barcelona) e o franco rendimento de Fernando Torres (Chelsea), muitas são as dúvidas sobre quem será o ponta-de-lança. Nomes como Fernando Llorente (Athletic Bilbao), Álvaro Negredo (Sevilha) e Roberto Soldado (Valência), são apontados como alternativas credíveis. Com tanta qualidade quem escolheria um para destacar?
Equipamentos
Fase de Grupos
10/06 –17:00 Espanha – Itália
14/06 – 19:45 Espanha – Rep. Irlanda
18/06 – 19:45 Croácia – Espanha
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Boas Apostas!