História
Os dinamarqueses falharam a presença no Euro’ 2008, sendo batidos pela poderosa Espanha e pela Suécia na luta por um lugar na Áustria e na Suíça. A Dinamarca é um país com relativa tradição nos Europeus de futebol, tendo mesmo já conquistado a competição em 1992 num ano em que nem se apuraram e só participaram graças à suspensão da Jugoslávia que levou à sua repescagem. Os jogadores, que já se encontravam de férias, partiram para a Suécia onde permaneceram em estágio durante apenas 10 dias. Sem qualquer tipo de pressão, a Dinamarca acabou por ser a grande surpresa da competição: vitórias frente a Inglaterra, França, Holanda (meia-final) e, finalmente, a Alemanha concretizaram o que parecia ser um verdadeiro sonho. Os golos de John Jensen e Kim Vilfort valeram um triunfo por 2-0 sobre os alemães e a conquista surpreendente do Europeu de 92. Brilharam nesta prova nomes como Peter Schmeichel e Brian Laudrup.
Os dinamarqueses estrearam-se na fase final em 1964, numa prova disputada por quatro selecções, tendo ultrapassado a fase de grupos na participação seguinte, em 1984, no qual foram eliminados pela Espanha na meia-final. Os nórdicos voltaram a ultrapassar a primeira fase em 2004, sendo eliminados pela República Checa nos quartos de final.
Como chegou ao Euro
A Dinamarca qualificou-se como vencedora do Grupo H depois de bater Portugal, por 2-1, em Copenhaga, na última jornada. Fortíssimos em casa, venceram todos os encontros no seu país, sofrendo apenas um golo, autoria de Cristiano Ronaldo. Orientados pelo catedrático Morten Olsen (seleccionador dinamarquês desde 2000!), os nórdicos até começaram mal a qualificação, perdendo em Portugal. A partir daí não voltaram a sair derrotados de qualquer encontro, concretizando a qualificação em primeiro lugar do grupo.
Onde podem chegar no Euro
Não vão ter uma tarefa fácil neste Europeu. Num grupo difícil o mais certo à partida seria não fazerem qualquer ponto. Ainda assim os dinamarqueses mostraram na fase de grupos que não são uma selecção qualquer e até atiraram com Portugal para a fase de play-off. Podem complicar a vida a algum dos candidatos neste grupo mas não mais do que isso.
Treinador
Morten Olsen – assumiu o comando da seleção no verão de 2000, garantindo a qualificação para o Mundial 2002 e para o Euro 2004. Inicialmente as notícias davam conta de que Olsen deixaria o comando da equipa nacional da Dinamarca após o Euro mas em outubro do ano passado o técnico renovou até 2014, tendo agora o Mundial do Brasil na lista de objetivos. Morten Olsen foi mais de 100 vezes internacional pela Dinamarca enquanto médio defensivo e recentemente afirmou que Michael Laudrup, seu antigo adjunto, devia suceder-lhe no cargo de selecionador.
Prováveis convocados
Onze provável
Guarda-Redes – Sorensen
Defesas – Jacobsen, Bjelland, Kjaer, Kvist
Médios – Khron-Dehli, Ericksen, Zimling, Silberbauer
Avançados – Rommedahl e Bendtner
Estrelas
Bem ao estilo nórdico, a principal arma da selecção dinamarquesa, orientada por Morten Olsen, é com certeza o poderio físico e, por consequência, o jogo aéreo dos seus jogadores. Na baliza contará com o já veterano e experiente nestas andanças Thomas Sorensen, que caminha para o seu quinto grande torneio de selecções. O guarda-redes de 35 anos, actualmente no Stoke City, é a voz de ordem de uma equipa que faz da coesão defensiva uma das suas grandes armas.
Integrados num grupo praticamente de “morte” com Portugal, Holanda e Alemanha, a Dinamarca deverá valer-se do seu contra-ataque eficaz, contando com a velocidade de alguns dos seus protagonistas. Uma das estrelas emergentes da Dinamarca é Christian Eriksen. Um nome a ter em conta para o Europeu que se aproxima. Jovem de apenas 20 anos, o médio criativo é uma das figuras da sua selecção (tal como já o é na sua equipa, o Ajax). Com uma visão de jogo fantástica e um potente remate de longe, a nova estrela dinamarquesa promete brilhar e dar que falar.
Não esquecer ainda o “panzer” Nicklas Bendtner, carrasco de Portugal na qualificação, um perigo constante no jogo aéreo ofensivo. O faro de golo do goleador do Sunderland já deu muitas alegrias aos dinamarqueses. O seu poder de elevação, aliado ao mais de um metro e noventa de talento, são letais para os guarda-redes e defesas contrários. Na fase de qualificação o avançado de 24 anos foi o melhor marcador da equipa, com três golos apontados em cinco partidas cumpridas. Uma referência ainda para Dennis Rommedahl, avançado que representa atualmente o Brondby, que na Liga Europa 2010/11 defrontou o Sporting, e para Christian Poulsen, atualmente no Évian, dois dos que têm sido praticamente indiscutíveis no passado recente da seleção da Dinamarca.
Equipamentos
Fase de Grupos
09/06 – 19:45 Alemanha – Dinamarca
13/06 – 19:45 Dinamarca – Portugal
17/06 – 19:45 Dinamarca – Holanda
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