Espanha – Inglaterra (UEFA Euro 2024)
O Olympiastadion Berlin acolhe a “decisão das decisões”. A seleção espanhola quer converter-se na maior campeã do continente, ao passo que a Inglaterra ambiciona sentar-se pela primeira vez no trono do futebol europeu.
Análise Espanha
Se há seleção que tem impressionado pela positiva e superado as expetativas ao longo da presente edição do Campeonato da Europa, é a espanhola.
Ainda que estejamos a falar da seleção europeia com mais títulos continentais (quatro, a par da Alemanha), “La Roja” não figurava entre as principais candidatas à conquista do título europeu, sobretudo atendendo à renovação levada a cabo por Luis De La Fuente, selecionador responsável por introduzir várias “caras novas” na equipa.
Aconteça o que acontecer na final, nenhuma equipa apresentou um futebol tão atrativo – (na ótica do adepto) quanto a Espanha. “La Fúria” foi vencendo e convencendo com boas exibições do ponto de vista coletivo e admiráveis desempenhos individuais. Para além disso, fê-lo com um grupo forte muito por força da confiança depositada por Luis De La Fuente em todos os selecionados, tal como demonstra a quantidade de substituições efetuadas nos jogos do torneio.
Centrando-nos na componente emocional – fator tremendamente importante tendo em conta que estamos a falar de uma final de um Campeonato da Europa -, a realidade é que os espanhóis têm motivos para encarar o embate com otimismo. Primeiro que tudo, no seio do grupo impera a convicção de que todos os elementos são importantes, muito por conta da gestão que Luis De La Fuente tem aplicado. Apesar de percalços sofridos como a ausência de Carvajal por castigo ou de Pedri por lesão, os jogadores chamados têm respondido da melhor forma.
Para reforçar mais ainda a aura positiva à volta da equipa, note-se que a seleção espanhola foi responsável pela eliminação da anfitriã Alemanha com um golo no último minuto do prolongamento e que se impôs à vice-campeã do mundo França depois de ter entrado a perder, ainda para mais num curto espaço de tempo. O sucesso é um importante estímulo para que a equipa espanhola continue a atuar na linha daquilo que tem feito e a realidade é que as qualidades que tem apresentado tornam-na favorita à conquista do título.
Onze provável: Unai Simón, Carvajal, Nacho, Laporte, Cucurella, Fabián Ruiz, Rodri, Olmo, Nico Williams, Lamine Yamal, Álvaro Morata
Análise Inglaterra
A seleção inglesa marca presença na final do Campeonato da Europa pela segunda vez consecutiva e quer conquistar um título inédito na sua história. Campeã do mundo em 1966, a seleção inglesa nunca venceu a prova de seleções mais importante do continente.
A consistência exibida nas últimas participações em grandes competições de seleções, assim como a quantidade de talento nas fileiras dos “Three Lions”, fizeram com que s Casas de Apostas os apontassem como principais candidatos à vitória final.
Não obstante, à entrada para esta final, o cenário é um tanto ou quanto diferente. As prestações dos ingleses no Campeonato da Europa não têm sido particularmente auspiciosas, de tal forma que venceram apenas dois encontros no tempo regulamentar.
Focando-nos na prestação inglesa a partir da fase a eliminar, os comandados de Gareth Southgate começaram por eliminar a Eslováquia a muito custo. O choque esteve perto de acontecer, mas um golo de Jude Bellingham igualou a contenda aos 90+5’ e, já no prolongamento, Harry Kane encarregou-se de fazer o 2-1.
Os contornos épicos do triunfo levaram os adeptos a crer que o “boost” de confiança poderia “desbloquear” a equipa e catapulta-la para outros patamares, mas não foi isso que se viu no duelo com a Suíça. Os ingleses voltaram a rubricar uma exibição aquém daquilo que de si se espera, criaram pouco, voltaram a exibir poucas ideias e, depois de se terem visto a perder ao minuto 75, valeu-lhes um golo de Bukayo Saka num momento de inspiração individual. Na decisão através da marcação de grandes penalidades, Inglaterra quebrou a “malapata” com cinco execuções de grande nível e venceu garantiu o acesso à fase seguinte.
Nas “meias”, a seleção inglesa marcou encontro com a adversária mais capacitada de toda a campanha. Apesar de terem entrado a perder tal como nos dois encontros anteriores da fase a eliminar, os ingleses empataram ainda antes do intervalo e rubricaram uma das suas exibições mais bem conseguidas (se não a melhor) neste UEFA Euro 2024. Ronald Koeman viu-se obrigado a ajustar em função do espaço que os ingleses iam conseguindo explorar, o jogo ficou mais “amarrado” e o responsável por “desatar o nó” foi a jogo aos 80 minutos e, volvidos dez minutos, bateu Verbruggen para o 2-1. A seleção inglesa carimbou o passaporte para a final do Campeonato da Europa e ambiciona escrever uma história diferente da que protagonizou há três anos atrás.
Onze provável: Jordan Pickford, Kyle Walker, Marc Guéhi, John Stones, Trippier Declan Rice, Mainoo, Saka, Bellingham, Foden, Kane
Dica de Prognóstico
Uma final corresponde, regra geral, a um encontro com elevado grau de imprevisibilidade. A decisão deste Campeonato da Europa não foge à regra. As Casas de Apostas colocam o favoritismo do lado da seleção espanhola por aquilo que tem vindo a produzir, mas a final é uma partida com caraterísticas bastante singulares. O equilíbrio deverá ser nota dominante e acreditamos que ambas as seleções adotem uma abordagem cautelosa, sobretudo numa etapa inicial do desafio.
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