África do Sul
A Selecção Sul-Africana de Futebol fundada em 1991 é usualmente conhecida por “Bafana Bafana”, e representa a África do Sul nas competições da FIFA.
Apesar de actualmente ser a única selecção de futebol na África do Sul, não é a primeira. Até 1991 existia neste país sul-africano, com descendências inglesas, uma lei oficial que separava pretos e brancos, pelo que não era possível existir uma selecção inter-racial, tendo chegado mesmo a existir uma federação para os hinduístas. Em 1991, com a queda dessa lei fora imediatamente criada uma federação e selecção completamente multi-culturais. A primeira participação oficial desta nova selecção foi para a qualificação da Taça das Nações Africanas de 94, prova para a qual acabou por ficar de fora por não se conseguir qualificar.
Em 1996 a África do Sul foi país anfitrião da Taça das Nações Africanas e não desiludiu os adeptos com um futebol de categoria que lhes valeu o título. Este foi o momento alto da África do Sul, que apesar de se ter conseguido qualificar para os mundiais de 1998 e 2002 nunca conseguiu ir alem da fase de grupos e em 2006 nem a qualificação tinha conseguido.
Em 2010 surgiu-lhe a oportunidade de conseguir ultrapassar os grupos sendo o país anfitrião do Mundial de 2010 e nunca um país anfitrião tinha falhado a passagem aos oitavos-de-final. Sorteados no grupo A com o México, o Uruguai e a França, os Bafana Bafana apenas conseguiram vencer à França, impondo-se ao México com um empate e uma derrota frente ao Uruguai, os quatro pontos somados não foram suficientes para ultrapassar a fase de grupos, tornando-se o primeiro país anfitrião a falhar a passagem aos oitavos de final. As coisas não melhoraram e em 2012 a selecção sul-africana falhou a qualificação para a Taça das Nações Africanas, motivo para a saída de Pitso Mosimane do comando técnico da equipa, que foi substituído pelo interino Steve Komphela que conseguiu, ao fim de 8 jogos, acabar finalmente com a série de empates vencendo o Gabão por 3-0. Steve Komphela foi substituído pouco tempo depois pelo experiente treinador sul africano Gordon Igesund.
Já na edição da Taça das Nações Africanas de 2013 os sul-africanos foram os mais afortunados depois de terem sido escolhidos para substituir a Líbia como anfitriões da prova, por motivos de segurança, e por isso, como anfitriões, tiveram a sua participação assegurada, tendo mesmo acabado no 1º lugar do grupo A, o que lhes valeu a passagem aos quartos onde seriam eliminados pelo Mali.