SC Braga e Marítimo somaram empates fora de casa, o que lhe confere alguma vantagem para o encontro da segunda mão, onde deverão confirmar o apuramento para o play off da Liga Europa. O SC Braga empatou com golos, pelo que tem, de facto, vantagem, enquanto o Marítimo ficou em branco frente ao Botev Plovdiv.
Podia ter sido bem melhor
Apesar de garantida a vantagem para o jogo em casa, ficou um sabor agridoce nos lábios dos bracarenses que terão sentido que poderia ser bem melhor o resultado alcançado frente a um AIK Estocolmo que, sendo uma boa equipa,entrou muito mal no jogo. A intensidade que o clube minhoto colocou em campo nos minutos iniciais travou a capacidade do AIK reagir, mas não foi com a bola pelo chão que o Braga chegou à vantagem, bem pelo contrário. No seguimento de um pontapé de canto, Raúl Silva adiantou-se ao seu marcador e saltou bem alto para cabecear para um grande golo. Parecia confirmar-se o ascendente do Braga que, pouco depois, viu Danilo atirar ao lado em mais um lance onde o meio-campo do Braga subiu para contrariar a organização defensiva adversária, que se ia demonstrando débil.
Quando todos os sinais iam em sentido contrário, Pedro Santos derrubou Ishizaki dentro da área e Sundgren marcou o golo do empate. Esse tento teve o condão de esfriar a capacidade do Braga, que passou a colocar os seus jogadores do corredor central em posicionamentos mais estáticos, menos afoitos ao aparecimento no ataque, para evitar voltar a encontrar-se em desvantagem numérica. Garantindo assim segurança defensiva, o Braga deixou de atacar com a mesma qualidade, tornando o seu jogo previsível e controlável pelo AIK. Foram, até, os suecos quem teve perto de marcar o segundo golo perto do final do encontro, o que sendo injusto para os bracarenses, seria um castigo para o medo demonstrado depois de tão boa entrada em campo.
O resultado desejado
Um empate sem golos, neste caso, diz-nos pouco sobre a capacidade ofensiva de cada um dos conjuntos. Botev Plovdiv e Marítimo preocuparam-se, sobretudo, em não sofrer golos, denotando-se alguma ansiedade em ambos os conjuntos. O Botev conseguiu impor alguma capacidade física no jogo, tendo em conta que está em competição há mais tempo, mas sem ter a criatividade suficiente para fazer a diferença no resultado. Já o Marítimo, denotando a ansiedade de estar a fazer o primeiro jogo da temporada, criou uma ou outra oportunidade, mas sem querer “destapar” a sua linha mais defensiva. O marcador em branco espelha, assim, aquilo que ambas as equipas decidiram não fazer no jogo da primeira mão, adiando as decisões para o encontro jogado na Ilha da Madeira.
Não basta ser histórico
Não bastou ser um grande clube europeu para garantir vitórias na primeira mão da terceira ronda de qualificação da Liga Europa. O Athletic Bilbao viajou até Bucareste para defrontar o Dinamo e marcou primeiro, por Laporte, na marcação de um pontapé de canto. No entanto, essa vantagem acabou por ser anulada com o golo de Rivaldinho ao minuto 54.
Também o AC Milan jogou na Roménia, no regresso do Universitatea Craiova às provas europeias. A primeira nota de destaque vai para o facto de André Silva ter ficado no banco, em detrimento de outro jovem italiano, Cutrone. A equipa do Milan venceu sem grande brilho, com Rodriguez a marcar no final da primeira parte.
O Marselha alcançou uma vitória por 4-2, mas não deixou de suar frente a um Oostende que se mostrou um pouco melhor do que seria de esperar. O hattrick de Germain foi muito valioso, com Sanson a deixar também marca na partida. No entanto, Siani, de penalti, e Musona, acabaram por deixar o clube belga na corrida do apuramento.
O Everton também não tem razão para grandes festas, visto não ter ido além de uma vitória por 1-0 frente ao Ruzomberok da Eslováquia. Leighton Baines foi o autor do golo dos Toffees.
Boas Apostas!