Denver Broncos – Atlanta Falcons (NFL)
Atlanta está a rebentar com a escala ofensiva e lidera a NFC Sul. Mas muitos duvidam que consiga manter o embalo, sendo uma equipa bastante desequilibrada. Sair-se bem em Mile High, frente ao vencedor do Super Bowl seria uma forma de ser levada a sério. Trevor Siemian será o quarterback dos Broncos, desde que esteja em condições. Se não, salta Paxton Lynch. Seja como for, Von Miller e companhia estão prontos para vencer o jogo.
Os Denver Broncos são a única equipa da Conferência Americana ainda sem derrotas. Na NFC Vikings e Eagles ainda estão nessa situação, embora Philadelphia tenha uma partida a menos, com a semana de descanso que teve na quarta jornada. Se há coisa que ninguém disputa é que a unidade defensiva dos Broncos ainda está mais forte do que aquela que lhes rendeu o título no Super Bowl, e essa já era arrasadora. Nos primeiros quatro jogos permitiram uma média de dezasseis pontos, mesmo tendo enfrentado adversários com os Panthers e os Bengals. Custa a acreditar mas de momento Derek Wolfe está a ser ainda mais intimidante que Von Miller.
Quatro triunfos – Carolina (21-20) e Indianapolis (34-20) em Mile High, Cincinnati (29-17) e Tampa Bay (27-7) na estrada – dão a Denver a liderança na AFC Oeste, seguidos de perto por Oakland (3-1).
Frente aos Buccaneers os Broncos tiveram que se adaptar à mudança na posição de quarterback. Trevor Siemian fez uma luxação no ombro esquerdo e teve que ser substituído por Paxton Lynch, que fez a sua estreia na NFL. O nível ofensivo baixou uns furinhos, mas apenas porque se reduziu ligeiramente o nível de complexidade das jogadas. Gary Kubiak já disse que Siemian será o titular se estiver em condições, mesmo que tenha sido poupado nos treinos ao longo da semana. Se não estiver apto, Lynch dá garantias. Porque há todo um elenco de suporte que sustenta a circulação da bola e a defensiva está lá para ganhar os jogos. Continua tudo dentro do plano de jogo.
Os Atlanta Falcons estão ao rubro. Depois do desaire na partida de abertura – em casa, com Tampa Bay (31-24) – a ataque meteu o turbo e desatou a vencer jogos sem olhar para trás – em Oakland (35-28) e New Orleans (45-32) e em casa com Carolina (48-33). A vitória sobre os Panthers foi espetacular a vários níveis. Primeiro pelo adversário, que mesmo amassado não deixa de ser uma equipa poderosa, e segundo pelos números históricos. Matt Ryan e Julio Jones tornaram-se a primeira dupla de QB/ WR a juntar mais de quinhentas jardas em passe e trezentas na receção. O quarterback dos Falcons lidera os rankings em número de jardas (mil quinhentas e setenta e três), número de TD’s (onze) e interceções (apenas duas). E os seus recursos não se limitam a Jones. O jogo em corrida também tem feito a sua parte, somando já cinco touchdowns em conjunto para Devonta Freeman e Tevin Coleman. Em média, o ataque de Atlanta está a fazer trinta e oito pontos por jogo. O problema é que a defesa está a permitir trinta e um por partida. Isso é preocupante.
São muito os que duvidam que os Falcons se possam aguentar com esta pedalada, basicamente porque é uma equipa desequilibrada. Por mais explosivo que seja o lado ofensivo, a defesa vai ser sempre comprometedora. Claro que se forem capazes de bater o pé aos Broncos em Denver ninguém lhes poderá recusar serem levados a sério. Mas será muito difícil. Julio Jones é tremendo mas no domingo vai ter Aqib Talib como sombra. É verdade que Ryan pode canalizar o ataque para outro receiver mas há que colocar os pass rushers de Denver – Wolfe e Von Miller – nesta equação.
Com Carolina em dificuldades, os Falcons lideram destacados a NFC Sul, com todas as outras equipas da divisão a 1-3.
09/17/2012 | Atlanta Falcons | Denver Broncos | 27-21 |
11/16/2008 | Atlanta Falcons | Denver Broncos | 20-24 |
10/31/2004 | Denver Broncos | Atlanta Falcons | 28-41 |
09/10/2000 | Denver Broncos | Atlanta Falcons | 42-14 |
No séc. XXI Broncos e Falcons defrontaram-se por quatro vezes, com duas vitórias para cada lado. O mais recente foi já há quatro anos, o que é muito tempo para as alterações que sofrem as equipas da NFL.