Cuba – Guatemala (Gold Cup 2015)
Os dois últimos classificados do grupo C ainda não estão arrumados na competição. A passagem aos quartos de final ainda é uma possibilidade para ambos os países. Cuba tem o cenário mais complicado, já que parte para este encontro com zero pontos e na melhor das hipóteses teria que disputar um dos melhores terceiros lugares. A Guatemala, que já fez um brilharete ao forçar o México a uma igualdade, vai melhor encaminhada. Um empate não serve a ninguém.
Finalmente, no domingo Cuba pode exibir-se na sua máxima força, com a reintegração dos retidos em Antígua, por questões de vistos. Não foi suficiente, já que a seleção agora orientada por Raúl González averbou a segunda derrota, frente a Trindade e Tobago (2-0). Mas este grupo de cubanos pareceu mais consistente, menos aos papéis, do que o onze que alinhou frente ao México. Pelo menos desta feita, e sobretudo até ao primeiro golo dos adversários, marcado pelo inestimável defesa/ marcador de serviço Sheldon Bateau, Cuba não se acanhou e tentou construir lances de ataque organizado. Este segundo desaire teve duas consequências. Empurrou os cubanos para o fundo do Grupo C, ainda sem pontuar e com escassas possibilidades de se apurar para a fase seguinte. Não só, na teoria, é uma equipa mais fraca que a Guatemala, que já demonstrou outros argumentos contra oposição mais exigente, como ainda terá sempre a diferença de golos a pesar contra, graças à goleada sofrida diante do México. E, claro, de forma lago surpreendente, deu à Trindade e Tobago a liderança de um grupo que se esperava que os mexicanos comandassem, com à vontade.
Onze provável: Dosvelis Guerra – Andy Baquero, Adrian Diz, Yénier Márquez, Yaismel Nápoles – Daniel Luis, Jorge Clavelo, Alberto Gómez – Alain Cervantes – Ariel Martínez, Maykel Reyes.
Depois de ter sido surpreendida na primeira jornada pela entrada de rompante de Trindade e Tobago (3-1), a Guatemala sabia que tinha que pontuar frente ao México, sob pena de se ver desde logo afastada dos quartos de final. Poucos esperavam que o conseguisse, a bem da verdade, depois da exibição excessiva dos homens de Miguel Herrera no jogo inaugural, frente a Cuba. Iván Sopegno montou uma formação ultradefensiva, com cinco defesas, e a estratégia funcionou. O encontro foi bastante equilibrado e a abordagem dos guatemaltecos destacou-se pela intensidade, enquanto do outro lado os mexicanos iam ficando cada vez mais irritados pela incapacidade em fazer o seu jogo e ganhar.
No papel a Guatemala tem todas as condições para se superiorizar a Cuba e somar os três pontos, o que dificilmente lhe daria o segundo lugar no grupo C mas poderia garantir o apuramento via repescagem de melhor terceiro. Mas isso só fica certo no final dos noventa minutos e já se viu, nesta Gold Cup, resultados bem inesperados.
A Guatemala terá uma baixa importante para este último jogo da fase de grupos. José Manuel Contreras não vai poder alinhar por castigo, já que viu o segundo amarelo e foi expulso a quinze minutos do fim da partida de domingo. Será, talvez, a oportunidade para o médio dos Seattle Sounders, Marco Pappa, mostrar que pode fazer a diferença na seleção do seu país.
Onze provável: Paulo Motta – Denniss López, Wilson Lalín, Elias Vásquez, Rúben Morales, Moises Hernández – Bradon de León, Jorge Aparicio, Marco Pappa – Minor López, Carlos Ruiz.
A Guatemala venceu três dos seis confrontos diretos com Cuba, incluindo o mais recente, há um ano.
Guatemala | 1-0 | Cuba | Amigáveis 2014 |
Cuba | 2-1 | Guatemala | WC 2010 (Q) |
Guatemala | 4-1 | Cuba | WC 2010 (Q) |
Cuba | 0-0 | Guatemala | Amigáveis 2002 |
Cuba | 0-1 | Guatemala | Amigáveis 2002 |
Guatemala | 1-1 | Cuba | Amigáveis 1996 |
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