CSKA Moscovo – Panathinaikos (Euroleague)
Esteve quase, mesmo quase, a surpresa a acontecer em Moscovo, com o Panathinaikos a demonstrar que as classificações nas fases de grupos valem o que valem quando, em tempo de playoff, duas equipas se medem cara a cara com cada jogo a poder significar uma vantagem fundamental na disputa do acesso à Final Four. O CSKA Moscovo acabou por vencer 77-74 após prolongamento, somando assim uma vitória no confronto direto, mas esta sexta-feira terá nova prova à sua condição de favorito, frente a um Panathinaikos que, apesar de todos os contratempos e erros cometidos durante a temporada, chegam a este momento com a certeza de que podem lutar contra os melhores. E se caírem, cairão de pé.
A história do jogo conta-se com uma entrada segura dos russos que, durante o primeiro período pareceram ter todas as condições para se afastar no marcador e não dar qualquer hipótese ao Panathinaikos para fazer a diferença. Os sete pontos de vantagem no final do primeiro período indicavam isso mesmo. No segundo período, o desequilíbrio manteve-se, mas o conjunto grego ia dando sinais de se manter vivo na partida, algo que viria a comprovar no terceiro período, quando se colocaram ao CSKA para que, nos últimos dez minutos, a partida se disputasse ponto a ponto e o Panathinaikos tivesse, inclusive, oportunidade de a fechar a seu favor, não fosse uma péssima opção no seu último ataque.
Em termos estatísticos, e sem Milos Teodosic disponível, coube a Sonny Weems liderar o CSKA Moscovo. Com 21 pontos, o base norte-americano esteve em excelente plano, somando ainda seis ressaltos e cinco assistências. Victor Khryapa também demonstrou estar em grande momento de forma, com 17 pontos e 11 ressaltos, ajudando o CSKA a superiorizar-se ao seu adversário na luta das tabelas. Outros jogadores em destaque foram Kyle Hines, com 15 pontos e oito ressaltos, para além de Vitaly Fridzon, com 10 pontos. Do lado do Panathinaikos, uma boa partida de Jonas Maciulis, com 14 pontos e cinco ressaltos, terá sido o jogador mais completo da equipa, onde Dimitris Diamantidis, com 10 pontos e sete assistências, é o dínamo constante do ataque. Nem os turnovers cedidos (quatro), nem a fraca percentagem de tiro exterior (2 em 10) retiram ao líder a capacidade de decisão. A seu favor, o facto de a equipa ter ficado tão perto de conseguir uma vitória preciosa. Ainda em bom plano estiveram Stephane Lasme, com 14 pontos, e Zach Wright, com 12.
Para a segunda partida, teste para a capacidade de Ettore Messina, que claramente tem muito mais dotes técnicos do que o seu colega no outro banco, demonstrar todo o seu conhecimento em jogo. O Panathinaikos joga com o coração e decide na cabeça de Diamantidis. O CSKA, sem Teodosic, perde um pouco do soft killer instinct que o sérvio oferece e que transforma, por completo, o ataque da equipa russa. Sonny Weems introduz outro tipo de opções mas, se o jogo interior continuar a dar boa resposta, o Panathinaikos terá sempre bastante dificuldade para ultrapassar o CSKA. Ou beneficia do génio no tiro exterior, ou lutará e perderá uma vez mais. O que não deixa de ser um bom plano para termos mais um excelente jogo nesta Euroleague.
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