Este sábado à tarde assistiu-se a um grande jogo de futebol entre dois colossos europeus, com o Real Madrid a tornar-se a primeira equipa a conseguir defender o título de campeão europeu com êxito. Os Merengues somaram então o seu 12º troféu na competição e Cristiano Ronaldo, eleito o homem do jogo, somou o 4º título de campeão europeu e voltou a ser o melhor marcador da Liga dos Campeões.
E já são 12 Canecos para o Real Madrid
O 12º troféu do Real Madrid na Liga dos Campeões, e o 3º nos últimos 4 anos.
Desde que deixou de ser conhecida pela Taça dos Campeões Europeus e passou a ser a Liga dos Campeões, começando em 1992/93, o Real Madrid tornou-se a primeira equipa a conseguir defender o título de campeão europeu com êxito, conquistando a prova pelo 2º ano consecutivo e somando o 12º troféu ao seu palmarés, mais que qualquer outra equipa na Europa. Depois de vencerem o Atlético de Madrid na final da temporada transacta, os Merengues encontraram a Juventus este ano e fizeram aquilo que poucos conseguiram fazer este ano, marcar golos à Vecchia Signora.
A Juventus entrou impetuosa e forte, ameaçando com 3 remates à baliza nos primeiros 6 minutos de jogo, com um deles a sair dos pés de Pjanic e a obrigar Navas a uma bela intervenção. Contudo, já dizia o ditado: Quem não marca, sofre. E assim foi, aos 19 minutos um rápido contra-ataque lançado por Toni Kroos viria a dar golo, com Cristiano Ronaldo a fazer tabelinha com Carvajal e com o lateral-direito a devolver a bola redondinha a Cristiano, que de posição frontal para a baliza não perdoou com um remate de primeira. Chiellini deu demasiado espaço ao português e isso saiu caro à Juventus, com a bola ainda a sofrer um ligeiro desvio em Bonucci. A vantagem madrilena não viria a durar muito tempo, uma jogada entre Alex Sandro, Higuaín e MAndzukic, sempre com a bola no ar, terminou com o croata, de costas para a baliza, rematou de forma acrobática e marcou um verdadeiro golaço, dos melhores do ano.
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O resto do primeiro tempo não trouxe mais situações de golo, com a intensidade a manter-se a mesma mas com o nível futebolístico das duas equipas a descer. Chegou então o segundo tempo e o Real Madrid apareceu mais activo que a Juve, que esteve muito longe daquilo que mostrou na primeira parte. Modric foi o primeiro a criar perigo, rematando de pé esquerdo, de fora de área, para uma defesa confortável de Buffon. Aos 60 minutos os Merengues aumentaram a vantagem para 2-1, com um remate do meio da rua de Casemiro, com a bola a ser desviada em Khedira e a já não dar hipótese a Buffon. Contudo, os madrilenos não se ficavam por aqui. Apenas 4 minutos depois Carvajal lança Luka Modric na linha, com o croata a cruzar para o primeiro poste, e com Cristiano Ronaldo a aparecer sozinho para desviar para dentro da baliza. Chiellini não acreditou no lance e não acompanhou o número 7 do Real Madrid.
Este 3º golo abalou a Juventus que nunca mais conseguiu pegar no jogo, criando apenas perigo aos 80 minutos, com Dani Alves, de livre, a bombear para dentro de área e com Alex Sandro a desviar de cabeça, passando muito perto do poste de Navas. Ainda assim, os italianos já tinham perdido as esperanças, principalmente depois de Cuadrado ver o 2º cartão amarelo aos 84 minutos e de ser expulso por pisar Sergio Ramos. Em vantagem numérica e no marcador, quem viria a fechar as contas seria Marco Asensio aos 89 minutos, encostando de primeira depois de percorrer a linha de canto até à linha da pequena área, deixando Alex Sandro pelo caminho e a cruzar rasteiro para o jovem avançado espanhol.
O jogo acabou por chegar ao fim, o Real Madrid é novamente campeão da Europa e Cristiano Ronaldo é novamente o melhor marcador da Liga dos Campeões pela 5ª temporada consecutiva, terminado com um golo a mais que Leo Messi, e com o seu 2º golo neste encontro a significar o seu 600º golo em toda a sua carreira, por clube e pela selecção nacional. Começam a ficar escassos os adjectivos para descreverem Cristiano Ronaldo.
Destaque também para Sergio Ramos e Casemiro, com o capitão a ser muito importante ao longo do jogo, fazendo cortes e intercepções cruciais, e com o médio defensivo a mostrar-se uma autêntica máquina destruidora no meio-campo, acabando inúmeras tentativas de criação de jogo por parte dos italianos. Carvajal e Kroos também estiveram em destaque, com o lateral a fechar sempre muito bem o seu flanco no que tocava ao processo defensivo, e a ser sempre uma grande ajuda no processo ofensivo, enquanto que o alemão foi um génio criativo e mostrou consistência durante os 90 minutos.
Boas Apostas!
