Colômbia – Costa Rica (Copa América)
Com o triunfo sobre o Paraguai os Cafeteros carimbaram o passaporte para os quartos de final mas nem por isso se vão pôr a descansar neste último encontro do Grupo C. É preciso um ponto para garantir o primeiro lugar e tão ou mais importante do que evitar o primeiro classificado do Grupo B é manter a dinâmica de vitória. A Costa Rica sofreu pesada derrota frente aos anfitriões e agora precisa de um milagre para não ir já para casa. Ganhar à Colômbia pode não chegar mas no mínimo os Ticos vão tentar limpar a imagem.
James Rodríguez disse presente e ajudou a Colômbia a vencer o Paraguai (2-1). Dado praticamente como descartado o jogador do Real Madrid disse que jogava até coxo e ninguém o impediu de ir a jogo. Dentro de campo ele justificou a decisão. Fez a assistência para o golo com que Carlos Bacca se estreou na Copa América, logo aos doze minutos, e marcou o segundo. Mais decisivo é impossível mas aquilo que acrescenta à equipa colombiana não se reduz à intervenção nos tentos. A alegria com que joga e se movimenta contagia. Apesar do registo de triunfos a comitiva tem-se concentrado em melhorar alguns espetos do jogo. O trabalho concentrou-se em especial na defesa de lances de bola parada, já com os olhos naquilo que terão que enfrentar nas etapas a eliminar.
Poder-se-ia pensar que tendo já o lugar nos quartos de final assegurado José Pekermán pudesse apostar em dar minutos a jogadores menos utilizados. Pontualmente pode acontecer. No caso de James, por exemplo, e no de Zapata, que saiu do encontro com os paraguaios com queixas. Ainda que todos estejam a treinar sem limitações pode ser sensato não esforçar estes dois, ou outros que tenham pequenas mazelas. Mas a ordem é claramente para manter o ritmo e a intensidade. À Colômbia basta empatar para garantir o primeiro lugar do Grupo A e esse é o objetivo. Há quem já faça contas e considere preferível ser primeiro para evitar o líder do Grupo B, pensando em evitar o Brasil, mas isso está longe de ser um dado adquirido que os Canarinhos ganhem o respetivo grupo. Penso que o mais importante mesmo é não permitir quebras de rendimento.
Onze Provável: Ospina – Arias, Yerry Mina, Murillo, Farid Diaz – Sebastián Pérez, Daniel Torres – Cuadrado, Dayro Moreno, Cardona – Bacca.
Óscar Ramiréz arriscou frente aos Estados Unidos e caiu com estrondo. O selecionador da Costa Rica alinhou com um meio-campo muito ofensivo e acabou por ser presa fácil para os Estados Unidos (4-0). Começar a perder muito cedo também não ajudou em nada. Clint Dempsey colocou os norte-americanos na frente do marcador logo aos nove minutos, na conversão de uma grande penalidade. Já se sabia que os homens de Klinsmann tinham que fazer tudo por tudo para não caírem na fase de grupos, já que tinha perdido com os colombianos no jogo de abertura. E, se nesse primeiro encontro nada lhes saiu bem, agora a história foi distinta. O duelo estava animado e o futebol ofensivo de ambos proporcionava um bom espetáculo. Também muito cedo – aos dezoito minutos – Marcos Ureña teve que sair, lesionado. Mas não foi por aí que os Ticos claudicaram. Álvaro Saborio, que entrou para o substituir, fazia as suas incursões nas linhas adversárias e deu muito trabalho aos defesas dos Estados Unidos. A vantagem no marcador permitiu que os EUA aproveitassem o contra-ataque para criar perigo e eventualmente alargar o fosso entre as duas seleções. A vencer por 3-0 ao intervalo puderam gerir o resultado na segunda parte. Bryan Ruíz dava conta da frustração da equipa no final, dizendo que não se justificava um desequilíbrio tão expressivo no marcador final. Terá alguma razão. Mas também é verdade que em cento e oitenta minutos de jogo os Ticos não foram capazes de marcar um único golo.
Para escaparem a um regresso a casa precoce os Ticos precisam de um milagre. Se o Estados Unidos vencerem o outro jogo, podem fazer logo as malas. Se o Paraguai empatar ou vencer aí será preciso fazer contas. Mas em situação de igualdade pontual a Costa Rica tem pior saldo de golos.
Onze Provável: Pemberton – Gamboa, Óscar Duarte, Jonny Acosta, Calvo, Matarrita – Campbell, Bolaños, Borges, Ruiz – Ureña.
Colômbia
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1-0 |
Amigáveis 2015
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Colômbia
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1-0 |
Copa América 2011
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Colômbia
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2-0 |
Copa América 2004
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Colômbia e Costa Rica defrontaram-se por nove vezes. Os Cafeteros venceram todos, exceto o primeiro, em 63, ganho pelos Ticos.