Chile – Venezuela (Mundial 2018)
A Vinotinto viaja até Santiago para a décima quarta jornada da qualificação sul-americana e que se prepare. Os chilenos sentem-se injustiçados pela derrota sofrida em Buenos Aires, que atribuem a dois erros de arbitragem, e que os empurrou para o sexto lugar. Querem e precisam dos três pontos para se manterem na corrida ao apuramento direto. Arturo Vidal, que ficou de fora frente à Argentina devido a suspensão, está de volta às opções.
Na quinta-feira passada o Chile acabou derrotado em Buenos Aires, com um golo de Leo Messi, de grande penalidade. Uma derrota que empurrou a formação comandada por Juan Antonio Pizzi para o sexto lugar, em igualdade pontual com o Equador, que a precede na classificação. Os chilenos sentem-se profundamente injustiçados com o resultado altamente penalizante porque consideram terem sido duplamente prejudicados pelas decisões arbitrais. Há um golo anulado a Pedro Fuenzalida logo no início do encontro, e o mesmo jogador haveria de estar ligado ao lance de penálti, questionável, que deu a Leo Messi a possibilidade de adiantar a Argentina (1-0) no marcador. Esse acabou por ser o único tento da Albiceleste e do encontro, que valeu a vitória.
Como sabemos, a seleção chilena parecia ter tirado as medidas à rival argentina, mostrando especial vocação para anular as mais-valias de Messi e companhia, como se viu nas duas finais consecutivas da Copa América. E na quinta-feira estava a fazer mais do mesmo. Sem o lance polémico de grande penalidade a Albiceleste não parecia ter soluções para chegar à baliza de Claudio Bravo.
O Chile caiu para sexto, o que o deixa fora da qualificação automática e mesmo sem a alternativa do play-off e precisa, rapidamente, de somar pontos. Não é ainda dramático no sentido em que entre segundo – Uruguai – e sexto – Chile – há apenas três pontos de separação. Mas continuam a ser cinco candidatos para três vagas, assumindo que o primeiro lugar já não foge à Canarinha.
Em junho o Chile disputa a Taça das Confederações, enquanto vencedor da Copa América, onde estará também Portugal, e regressa ao apuramento para o Mundial com uma receção ao Paraguai, atualmente sétimo classificado mas que pode alcançá-lo se Alexis Sánchez e companheiros não vencerem a seleção Vinotinto.
Arturo Vidal ficou fora da deslocação a Buenos Aires devido a acumulação de amarelos mas agora está fresco e cheio de vontade de ajudar a equipa a ganhar os jogos que faltam.
Onze Provável: Bravo – Isla, Medel, Jara, Beausejour – Aranguiz, Arturo Vidal, Pablo Hernández – Castillo, Vargas, Alexis Sánchez.
A Venezuela é a última classificada deste apuramento da CONMEBOL para o Mundial da Rússia. Somou seis pontos em treze jogos (1V/ 3E/ 9D), ao longo dos quais marcou dezasseis golos e sofreu praticamente o dobro (trinta e um). Desde que Rafael Dudamel assumiu o cargo de selecionador, a Vinotinto melhorou consideravelmente. Nos resultados – goleou a Bolívia por 5-0 e empatou na semana passada com o Peru (2-2) – mas sobretudo na resposta que passou a dar dentro de campo. Era já demasiado tarde para fazer efeito em termos da qualificação mas houve uma reação, um puxar pelo brio dos jogadores que surtiu efeito.
Na quinta-feira a Venezuela deixou escapar na segunda parte a vantagem que Mikel Villanueva e Rómulo Otero tinha contruído nos primeiros quarenta e cinco minutos. André Carrillo reduziu no primeiro minuto do segundo tempo e Paolo Guerrero faria a igualdade aos sessenta e quatro, dando assim um ponto ao Peru (1-1).
Onze Provável: Fariñez – Alex González, Sema Velázquez, Villanueva, Quijada – Zambrano, Rincón – Murillo, Rondón, Peñaranda – Josef Martínez.
Venezuela
|
1-4 |
Chile
|
Mundial 2018 (Q) CONMEBOL
|
Chile
|
5-0 |
Venezuela
|
Amigáveis 2014
|
Chile
|
3-0 |
Mundial 2014 (Q) CONMEBOL
|
|
Venezuela
|
0-2 |
Mundial 2014 (Q) CONMEBOL
|
O Chile levou a melhor nos últimos quatro confrontos com a Venezuela.