Canadá – Martinica (Gold Cup)
A abertura da Gold Cup 2013 faz-se com um encontro que pode ser decisivo para as contas do apuramento no Grupo A. Com México e Panamá a surgirem como os candidatos naturais aos dois primeiros lugares, Canadá e Martinica poderão aqui colocar-se numa posição favorável para terminar em terceiro lugar e, assim, tentar entrar nos quartos-de-final como repescado.
O Canadá chega a esta competição num ano negro, já que em cinco jogos amigáveis disputados desde o início de 2013, a equipa canadiana apenas alcançou um empate, frente aos Estados Unidos, somando quatro derrotas frente a Dinamarca, Japão, Bielorrússia e Costa Rica. A Federação já anunciou a chegada de Benito Floro para orientar a equipa, mas isso só acontecerá depois da Gold Cup, cabendo assim a Colin Miller liderar o conjunto nesta prova que os canadianos já venceram uma vez. Esse objetivo está, hoje em dia, muito longe da imaginação até do mais ferrenho adepto dos canadianos. O plantel escolhido para esta prova tem uma base de juventude, com dez jogadores a terem menos de 23 anos de idade. Mas o centro nevrálgico da equipa deverá depender dos seus elementos mais experientes. Na baliza Lars Hirschfeld poderá ser o titular, apesar de estar ameaçado por Milan Borjan, que evolui no Sivaspor da Turquia e tem vindo a merecer a confiança de Miller. Na defesa, David Edgar e Michael de Jong serão elementos seguros, enquanto no meio campo Julian de Guzmán é peça central do jogo canadiano. Marcus Haber, que jogou esta temporada no Stevenage da League One inglesa, poderá ser o pivô que pressiona os centrais adversários.
Para a Martinica, a Gold Cup é uma oportunidade de jogar ao mais alto nível, já que sendo um território francês que não está inscrito na FIFA não pode competir nas provas de apuramento para o Mundial. Apurada via Taça Caribenha, onde terminaram em quarto lugar, a Martinica regressa depois de ter atingido os quartos-de-final em 2002. O estilo de jogo típico do Caribe inclui jogadores fisicamente muito poderosos e tentativas de jogar direto em extremos poderosos. Ainda assim, o ritmo habitualmente lento destas seleções impede-os de competir com as melhores equipas do continente. Dois jogadores sobressaem nesta equipa. Um deles, bem conhecido dos portugueses, é o defesa-central Gregory Arnolin, que representou o Gil Vicente, o Marítimo e o Vitória de Guimarães, atuando agora no Sporting de Gijón. A sua qualidade poderá oferece equilíbrio a nível defensivo. O outro é Frederic Piquionne, que depois de uma carreira em França e Inglaterra, está agora nos Portland Timbers da MLS, tendo sido um dos artífices do apuramento da Martinica. Atenção ainda a Kévin Parsemain, que joga na Liga do seu país, mas que tem sido um dos marcadores de golos mais presentes, na ausência de Piquionne.
Martinica nunca bateu o Canadá, sendo que, em dois jogos oficiais disputados na Gold Cup, empataram a duas bolas em 1993 e perderam, na marcação de grandes penalidades, em 2002.
| Martinica | 0-1 | Canadá | Amigáveis 2008 |
| Canadá | 1-1 (6-5)g.p. | Martinica | Gold Cup ´02 |
| Canadá | 2-2 | Martinica | Gold Cup ´93 |
Os canadianos são um conjunto em construção, uma equipa que tem ficado, nos anos mais recentes, sempre aquém das possibilidades que lhe são reconhecidas. Neste encontro, terão um teste complicado, pela responsabilidade que lhes é atribuída frente a uma equipa extremamente física e sem nada a perder. Num jogo disputado em toada lenta, poderemos ver se há, no Canadá, algo que possa vir a ser explorado por Benito Floro, enquanto a Martinica lutará para voltar a estar numa fase avançada da competição.
A Bet365 oferece-lhe 50€ de bónus para apostar neste jogo: http://bitly.com/50eurbonus
