Burkina Faso – África do Sul (Mundial 2018)
Depois de falhar o apuramento para a CAN, poucos acreditavam que Mashaba mantivesse o cargo de selecionador dos Bafana Bafana mas é ele que comanda a comitiva que viaja até ao Burkina Faso. Os Stallions alcançaram esse objetivo, vencendo o respetivo grupo, e estão motivados com a perspetiva de irem pela primeira vez a um Mundial. O Grupo D é um dos mais equilibrados, o que significa que as hipóteses estão em aberto para qualquer um dos candidatos.
O Burkina Faso nunca foi a um Mundial. Mas o Grupo D desta fase de qualificação para o Campeonato do Mundo da Rússia deixa a porta entreaberta a essa possibilidade. Com Cabo Verde, Senegal e África do Sul como concorrentes, o equilíbrio será a nota dominante. O que significa que é realista ambicionar a primeira participação.
A equipa chega motivada a esta primeira partida do apuramento, depois de ter confirmado presença na CAN do próximo ano, ao vencer o respetivo grupo. Burkina Faso e Uganda terminaram igualadas a treze pontos (4V/ 1E/ 1D), com seis golos marcados e dois sofridos. Os Stallions garantiram o primeiro lugar nos confrontos diretos (empate fora e vitória em casa) e os Cranes também seguem em frente por serem o melhor segundo classificado.
Na segunda eliminatória da CAF o Burkina eliminou o Benin. Perdeu fora por 2-1 e venceu o jogo em casa, com golos de Jonathan Pitroipa (penalti) e Bertrand Traoré.
Onze Provável: Diakité – Malo, Bakary Koné, Dayo, Paro – Abdou Traoré, Kaboré, Sare, Nakoulma – Pitroipa, Bertrand Traoré.
Muitos acharam que a passagem de Ephraim Mashaba pela seleção principal da África do Sul tinha chegado ao fim. Afinal, os Baffana Bafana, sob a sua orientação, acabaram de falhar o apuramento para a CAN 2017, ao ficar no terceiro lugar dos respetivo grupo (sete pontos: 1V/ 4E/ 1D), que foi ganho pelos Camarões com o dobro dos pontos. A África do Sul só conseguiu vencer a Gâmbia (0-4).
Mas o selecionador manteve o cargo e é ele que encabeça a comitiva sul-africana que se desloca ao Burkina Faso para abrir a fase de apuramento para o Mundial da Rússia. Já houve uma primeira baixa. Tokelo Rantie falhou a concentração e para manter a disciplina Mashaba achou por bem prescindir dos seus serviços.
Para chegar à fase de grupos da CAF os Bafana Bafana eliminaram Angola, na etapa anterior, vencendo as duas mãos. O triunfo fora, no primeiro jogo, foi mais expressivo (1-3), com Rantie, Thamasanga Gabuza e Andile Jali a fazer os tentos para os visitantes. No segundo encontro beneficiaram da ajuda de Manucho, que introduziu a bola na própria baliza (1-0).
A África do Sul esteve três vezes na fase final de um Mundial (1998, 2002 e 2010). Em 2010 foi anfitriã, como sabemos, e tornou-se o primeiro país organizador a ficar pela fase de grupos. Em 2002, treinada pelo português Carlos Queiroz e tendo Benny McCarthy como avançado, também não foi além da primeira etapa: empatou com o Paraguai (2-2), venceu a Eslovénia (1-0) e perdeu com a Espanha (2-3).
Onze Provável: Mabokgwane – Mobara, Hlatshwayo, Daniels, Langerman – Jali, Furman – Masango, Makola, Dolly – Gabuza.
África do Sul
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2-0 |
Burquina Faso
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Amigáveis 2013
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África do Sul
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3-0 |
Amigáveis 2011
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Burquina Faso
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3-1 |
Mundial 2006 (Q) CAF
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África do Sul
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2-0 |
Mundial 2006 (Q) CAF
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A África do Sul venceu três dos últimos cinco confrontos com o Burkina Faso (3V/ 1E/ 1D), os mais recentes dos quais foram jogos-treino. Na qualificação para o Mundial 2006 cada qual ganhou o seu encontro caseiro.