Brasil – México (Mundial 2018)
A seleção brasileira tem subido e produção progressivamente, demonstrando maior qualidade e sobretudo confiança de jogo para jogo. O México terminou a afse de grupos com uma grande desilusão mas quer provar que pode contrariar o favoritismo da “Canarinha”.
Vencedor do respetivo grupo com duas vitórias e um empate, o Brasil chega à fase do “mata mata” na sequência de uma vitória por duas bolas a zero frente à Sérvia, encontro que correspondeu ao melhor desempenho dos eleitos de Tite na fase final deste campeonato do mundo. Ainda longe de impressionar, a equipa que procura o hexa em solo russo nunca permitiu que o seu triunfo no encontro estivesse em causa.
A desconfiança inicial parece ter ficado para atrás bem como as críticas a Neymar, Gabriel Jesus e companhia limitada. Até ver, Coutinho tem sido o principal destaque individual da equipa. Há 180 minutos sem sofrer golos, a defesa brasileira procurará manter a solidez frente a um ataque mexicano que tem os seus perigos. A Suíça, na primeira jornada da fase de grupos, foi a única equipa capaz de marcar ao “Escrete”, isto na sequência de um lance de bola parada e de uma ação alegadamente irregular do jogador helvético devido a falta sobre Miranda. Nos restantes encontros, o guarda-redes Alisson não sofreu grandes calafrios. Marcelo é a principal duvida para este jogo, mas tudo indica que estará em condições de participar neste encontro.
Onze Provável: Alisson, Fagner, Thiago Silva, Miranda, Marcelo, Casemiro, Paulinho, Coutinho, Willian, Neymar, Gabriel Jesus
A prestação do México no primeiro jogo, em que derrotou a campeã do mundo Alemanha, deixou todo um povo em euforia, crente na possibilidade de “La Tri” superar todas as expectativas neste Mundial 2018. Na segunda jornada, frente à Coreia do Sul, os mexicanos cumpriram com o que lhes competia e venceram por duas bolas a uma, sendo que o golo asiático foi alcançado já para lá da hora e não fez perigar o triunfo “azteca”, mas a terceira ronda constituiu uma autêntica hecatombe. Ainda sem a qualificação carimbada apesar dos seis pontos conquistados, Juan Carlos Osorio levou a jogo as suas principais unidades e repetiu o onze que tinha defrontado a Coreia do Sul, algo pouco habitual na sua filosofia. O resultado não foi nada positivo: derrota por três bolas a zero fente a uma Suécia muito bem organizada a nível tático que soube bloquear uma equipa mexicana que pareceu ter sofrido um “apagão” geral, tanto em termos defensivos como ofensivos, exibindo várias falhas coletivas que não tinham ficado expostas no jogo anterior. A dificuldade da equipa mexicana em controlar a profundidade poderá ser fatal neste desafio, aspeto que teve que ser trabalhado por Juan Carlos Osorio.
Apesar da derrota frente aos suecos, o México beneficiou dos resultados de terceiro para chegar aqui. Resta saber de que forma é que a equipa recuperou em termos anímicos para este jogo, sobretudo se entrar em desvantagem.
Onze Provável: Ochoa, Álvarez, Salcedo, Ayala, Gallardo, Herrera, Guardado, Vela, Layún, Lozano, Chicharito
O Brasil é favorito a seguir em frente, restando saber se conseguirá fazê-lo nos 90 minutos.