O SC Braga voltou a deslocar-se ao norte da Europa nesta fase preliminar da Liga Europa e, à imagem do que já tinha acontecido diante dos suecos do AIK, alcançou vantagem para o encontro da segunda mão. Na Islândia, frente ao FH Hafnardjordur, os minhotos venceram por dois a um, resultado que permite colocar um pé na fase de grupos da competição.
A modesta exibição bracarense durante os primeiros 45 minutos do desafio permitiu que os donos da casa passassem para a frente do marcador. Atli Gudnason deu vantagem ao FH Hafnarfjordur, equipa que durante o primeiro tempo demonstrou estar sempre mais à vontade que um Braga muito passivo, permissivo perante a circualação adversário e pouco agressivo sobre a bola.
Nos segundos 45 minutos, uma melhoria significativa permitiu ao Braga alcançar a tão desejada vantagem, confirmando a superioridade que se lhe reconhece. A equipa cresceu no jogo, os elementos do meio-campo demonstraram maior proatividade e, mesmo sem a intensidade que se espera desta formação numa fase mais avançada da época, o Braga foi capaz de igualar o desafio graças a um golo de Paulinho à passagem do minuto 62. O avançar do relógio adensava a superioridade bracarense perante uma equipa islandesa cada vez mais impaciente e que recorreu insistentemente a um estilo de jogo mais direto. A sensivelmente dez minutos do final, Nikola Stojiljkovic, lançado no jogo por Abel Ferreira para o lugar de Hassan, fez o golo que permitiu à equipa do Minho regressar a casa com uma vitória e em ótima posição para estar na fase de grupos da Liga Europa. Só uma hecatombe na Pedreira impedirá o acesso da equipa à fase seguinte da competição.
Decisão em Kiev
A competitividade exibida pelo Marítimo de Daniel Ramos merece ser elogiada. Frente a uma equipa do Dínamo de Kiev claramente talhada para voos mais altos – presença assídua na Liga dos Campeões -, a equipa madeirense deu bom sinal de si e aguentou um nulo que adia a decisão para o encontro da próxima semana no estádio Olímpico de Kiev, palco da final da Liga dos Campeões 2017/18. Apesar do maior ascendente da equipa adversária durante praticamente toda a partida, a equipa insular fez bom uso das suas armas e, à medida que o relógio avançava, deu sinais de se sentir cada vez mais confortável no jogo, lançando-se em perigosos contra ataques aos quais faltou melhor conclusão. Na baliza madeirense, Charles esteve a bom nível e fica na retina uma boa defesa a um cabeceamento de Mbokani. Tudo em aberto para o encontro da próxima semana, na capital da Ucrânia.
Boas Apostas!