Bernard Tomic – Tomas Berdych (ATP – Wimbledon)
Para Bernard Tomic e Tomas Berdych este será o terceiro confronto entre ambos. Curiosamente, já é o segundo em Wimbledon, onde se cruzaram no ano transato, na quarta ronda da competição. Dessa vez a sorte caiu para o lado do checo. Será esta a oportunidade de desforra para o australiano?
Há aproximadamente dois anos, Bernard Tomic era o vigésimo sétimo do mundo, a posição mais elevada que ocupou no ranking ATP até hoje. Tornava-se, nessa altura com dezanove anos, no mais jovem tenista a integrar o Top-100 pela segunda temporada consecutiva. Em 2013 conquistou o seu primeiro título ATP de carreira, em Sidnei – estabelecendo também aqui o record para o campeão mais novo – e manteve as boas prestações que tinha vindo a alcançar. Muitos analistas estavam convencidos que este seria o seu ano de afirmação, esperava-se um salto na evolução natural que o tenista australiano vinha a demonstrar. Mas não aconteceu. Até começou bem a época, defendendo o título na capital do seu país, onde só perdeu na final para o argentino Juan-Martin del Potro, pelos parciais de 6-3 e 6-1. Infelizmente, logo no torneio seguinte, o primeiro Major do ano, foi obrigado a retirar-se devido a lesão na perna esquerda quando perdia 6-4, no primeiro set, frente a Rafael Nadal. Reaparece dois meses depois, no Masters 1000 de Miami, mas também não foi além da primeira ronda. Cário idêntico ao longo da temporada de terra batida. Só em Madrid resistiu até à segunda ronda; em Roma, Nice e Paris caiu à primeira, apesar de defrontar adversários bem ao seu alcance. Está a demorar a regressar a um bom momento de forma mas de qualquer maneira a relva é a sua superfície preferida. Talvez sirva de motivação extra e aos vinte e um anos as recuperações fazem-se muito melhor. Bernard Tomic esteve em Queen’s, onde foi afastado na segunda ronda por Radek Stepanek, com direito a duplo tie-break (7-6, 7-6). Seguiu para Eastbourne, onde jogou mais dois encontros. Primeiro derrotou Andrey Golubev (6-4, 6-4), depois foi afastado pelo francês Richard Gasquet (6-4, 3-6, 6-3). O seu primeiro obstáculo em Wimbledon foi o russo Evgeny Donskoy, que ultrapassou sem ceder nenhum set (6-4, 6-3, 6-2).
Tomas Berdych, número seis mundial, chega a Wimbledon com um bom registo para a temporada: trinta e seis vitórias para apenas onze derrotas. Foi semifinalista no Austrália Open, onde caiu às mãos do que viria a ser o campeão, Satanislas Wawrinka, em quatro parciais com direito a triplo tie-break (6-3, 6-7, 7-6, 7-6). Conquistou o seu nono troféu ATP em Roterdão, impondo-se a Ernests Gulbis (6-3, 6-2) e Marin Cilic (6-4, 6-2), na meia-final e final, respetivamente. Chegou às finais do torneio do Dubai e do Portugal Open, perdendo no primeiro caso para Federer (3-6, 6-4, 6-3) e no segundo para Carlos Berlocq (0-6, 7-5, 6-1). Em Miami, atingiu a semifinal, onde o esperava Nadal, mas teve que abandonar por problemas intestinais. Em Madrid e no Roland Garros chegou aos quartos-de-final. Na última semana marcou presença em Queen’s para se ambientar à relva, onde resistiu três rondas. Afastou James Duckworth (7-6, 5-7, 6-4) e Adrian Mannarino (7-6, 6-4) antes de ceder diante de Feliciano Lopez (6-4, 7-6). O primeiro adversário a abater em Wimbledon foi Victor Hanescu e o checo precisou de quatro parciais para o fazer (6-7, 6-1, 6-4, 6-3).
Tomic e Berdych encontraram-se duas vezes em court, com uma vitória para cada lado. Em 2012, em Kooyong, foi o australiano a levar a melhor (4-6, 6-3, 6-4). No ano passado foi a vez do checo, neste mesmo torneio do Grand Slam britânico, nos oitavos-de-final (7-6, 6-7, 6-4, 6-4).
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