A derradeira jornada da Liga NOS disputada em 2016 ainda não terminou, mas com os primeiro quatro classificados já em férias de natal, olhamos para o panorama que fica à espera do regresso aos relvados em 2017. O Benfica fecha o ano em alta por ter conseguido atingir os seus objetivos do mês de dezembro, vencendo o jogo frente ao Sporting e assegurando quatro pontos de vantagem. O seu principal perseguidor é agora o FC Porto que, depois de tremer, reencontrou-se com a capacidade de somar vitórias.

Demasiado para o Rio Ave

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Pizzi brilhou na vitória encarnada

Nesta jornada, o Benfica recebia um Rio Ave muito confiante, com quatro vitórias nos últimos quatro encontros disputados, colocando Luís Castro perante o desafio de alcançar pontos em território de um grande. No entanto, a entrada do Benfica no jogo foi de tal modo controladora, que cedo se ficou com a sensação de que os encarnados não iam deixar escapar os três pontos. Com um futebol muito ofensivo e uma resposta à perda de bola plena de intensidade, o conjunto de Rui Vitória desejava chegar cedo à vantagem. E foi isso mesmo que conseguiu, logo aos 13 minutos, com Pizzi a colocar a bola em Mitroglou, aproveitando enorme distração no corredor central da defesa do Rio Ave, para fazer o 1-0.

O Benfica não tirava o pé do acelerador e, mesmo cedendo um pouco mais de bola aos vilacondenses, conseguia sempre criar perigo, agora aproveitando o espaço que surgia na subida da equipa do Rio Ave. As oportunidades foram sempre mais dos encarnados do que dos visitantes e antes do intervalo Pizzi, num grande movimento, soltou-se na área adversária para fazer o golo. Vantagem de dois golos que permitiu tranquilidade e um certo descanso à equipa, gerindo essa diferença e alimentando um natal com quatro pontos de avanço sobre o FC Porto.

Sporting salva-se nos descontos

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Bas Dost marcou o golo da vitória

Uma noite de sofrimento para o Sporting, perante um Belenenses que soube montar a sua estrutura para impedir o melhor da equipa de Jorge Jesus de aparecer no relvado, conseguindo, dessa forma, levar a ambição de pontuar quase até ao apito final do árbitro. O Sporting jogava sobre brasas, depois de derrotas com Benfica e Braga, sentindo sempre algumas dificuldades para ultrapassar uma linha defensiva do Belenenses bastante coesa e com velocidade na saída para o contra-ataque.

A dinâmica do Sporting só aumentou com a entrada de Joel Campbell, que começou a revolucionar a defesa do Restelo a partir da faixa esquerda do ataque, criando oportunidades e desmobilizando o que vinha sendo apenas acerto. As oportunidades que o Sporting criava esbarravam numa grande exibição de Joel Pereira, enquanto Beto também mereceu nota de destaque por algumas intervenções decisivas. A entrada de Castaignos e o aumento do perfil do ataque leonino na área azul acabou por ser essencial para a chegada ao golo, com Bas Dost a surgir sem oposição ao segundo poste. O golo salva o Sporting, mas os oito pontos de distância para o primeiro lugar são ainda uma diferença demasiado pesada para permitir muito otimismo.