Bayern de Munique – Benfica (Liga dos Campeões)
O Benfica viaja até à Allianz Arena, em Munique, pela quarta vez nos últimos oito anos. Em palco de má memória para as “águias” bem como para as cores nacionais na generalidade, os comandados de Bruno Lage de tudo farão para contrariar o favoritismo do Bayern.
Análise Bayern de Munique
Os argumentos desportivos (bem como os seus pergaminhos) “obrigam” o Bayern de Munique a lutar pelo acesso direto aos “oitavos” da Liga dos Campeões.
O “Colosso da Baviera” ambiciona apurar-se sem recurso a “play-off”, mas para isso, precisa de fazer bem melhor do que aquilo que se tem verificado.
Apesar de se ter estreado com uma vitória com contornos anacrónicos frente ao Dínamo Zagreb por nove bolas a duas, os últimos dois jogos foram autênticos “choques de realidade” para o Bayern e fizeram com que as críticas à liderança de Vincent Kompany subissem de tom: os alemães perderam frente ao estreante Aston Villa por uma bola a zero e, em Barcelona, foram goelados por quatro a um. Os três pontos conquistados em nove possíveis correspondem a um desempenho manifestamente insuficiente para uma equipa com as ambições do Bayern. Justamente por esse motivo, a responsabilidade para este encontro com o Benfica é acrescida.
Desde que foi goleado em Montjuic por quatro bolas a uma – resultado que, diga-se de passagem, não é totalmente fiel ao que aconteceu dentro das quatro linhas -, o Bayern venceu sempre e de forma convincente: Bochum (0-5), Mainz (0-4) e Union (3-0). Na Bundesliga, é líder com 23 pontos em 27 possíveis e sem derrotas averbadas.
Apesar dos dois percalços já sofridos na atual campanha, o Bayern de Munique é um dos emblemas mais poderosos a concurso nesta Liga dos Campeões. Os argumentos dos quais dispõe, sobretudo do meio-campo para a frente, impõem respeito a qualquer adversário e, sem em “dia sim”, podem destruir por completo a defesa contrária.
Stanisic, Ito, Boey e Pavlovic são baixas confirmadas por estarem a contas com lesões.
Onze provável: Neuer, Guerreiro, Upamecano, Min-Jae, Davies, Palhinha, Kimmich, Musiala, Olise, Gnabry, Kane
Análise Benfica
O Benfica viaja até um terreno de má memória para disputar aquele que, em teoria, será o mais exigente dos compromissos nesta primeira fase da Liga dos Campeões 2024/25.
As “águias” encaram o desafio com a ambição adequada ao respetivo estatuto e a intenção de discutir o resultado até ao fim, mas sabem que terão uma tarefa hercúlea pela frente.
Após vitórias frente a Estrela Vermelha (1-2) e Atlético de Madrid (4-0) que abriram ótimas perspetivas no que concerne ao acesso à próxima fase, o Benfica sofreu o primeiro revés da era Bruno Lage na receção ao Feyenoord (1-3), encontro em que a equipa protagonizou uma das piores exibições desde a chegada do novo treinador – a visita à Allianz Arena está longe de corresponder à ocasião ideal para regressar aos êxitos no plano europeu.
No que concerne aos desempenhos mais recentes, no último fim de semana, o Benfica foi ao Algarve cumprir com os serviços mínimos: venceu o “lanterna vermelha” Farense por duas bolas a uma, mas o saldo final foi melhor que a exibição. Ainda que, do ponto de vista ofensivo, o Benfica até tenha produzido o suficiente para fazer mais que dois golos, no setor mais recuado, as situações de “apuro” foram uma constante, sobretudo em função de erros individuais de Nicolás Otamendi que poderia ter saído caros frente a um adversário mais sagaz. O internacional argentino continua a fazer par com Tomás Araújo no eixo defensivo, mas as últimas exibições têm deixado algo a desejar e um desempenho semelhante ante o Bayern poderá castrar quaisquer chances de o Benfica alcançar algo positivo na Allianz Arena.
Não obstante, a visita à Allianz Arena tem uma envolvência totalmente diferente. Não existem jogos iguais e, do ponto de vista estratégico, o Benfica adotará com toda a certeza outro tipo de cautelas. Ainda assim, impera a convicção de que só a melhor versão dos “encarnados” poderá discutir o jogo até final ou, no limite, conseguir algo de positivo neste encontro.
Leandro Barreiro, Gouveia e Prestianni continuam a constar no boletim clínico das “águias”.
Onze provável: Trubin, Bah, Tomás Araújo, Bah, Florentino, Kokçu, Aursnes, Di María, Akturkoglu, Pavlidis
Dica de Prognóstico
A visita à Allianz Arena corresponde a um desafio da mais elevada exigência para qualquer equipa e o Benfica não é, logicamente, exceção. O favoritismo estaria sempre do lado do Bayern, estatuto algo reforçado em função da grande necessidade que os alemães têm de alcançar algo de positivo após os insucessos nas duas últimas jornadas da competição. A permeabilidade que o Benfica tem apresentado do ponto de vista defensivo é mais um motivo que nos leva a crer que os comandados de Bruno Lage dificilmente regressarão a casa com pontos.
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