Atlético de Madrid – Granada (La Liga)
O Atlético de Madrid inicia a época 2020/21 este domingo (27), no Wanda Metropolitano. Os “Colchoneros” têm compromisso agendado com o Granada, conjunto que tem estado envolvido na disputa da fase preliminar da Liga Europa.
Análise Atlético de Madrid
Numa altura em que a surpreendente contratação de Luís Suárez por parte do Atlético de Madrid está na ordem do dia, assim como a saída de Álvaro Morta, a formação que veste de vermelho e branco inicia a sua campanha na nova época a atuar na sua zona de conforto, frente ao Granada. Uma vez que terminou a temporada mais tarde em virtude da presença na “final-eight” da Liga dos Campeões, o Atlético viu o encontro da primeira volta, frente ao Levante, adiado. Diego Simeone, técnico que testou positivo à COVID-19, já estará no banco de suplentes a orientar a sua equipa neste duelo com o Granada.
Exceção feita à recente contratação de Luís Suárez e ao regresso dos jovens emprestados – a maioria aguarda colocação -, pouco ou nada mudou no Wanda Metropolitano de uma temporada para outra em termos de constituição do plantel. O Atléti volta a apontar ao “top 3”, ambiciona chegar longe na Copa do Rei e quer sonhar na Liga dos Campeões, tudo isto com a identidade à qual nos acostumou, incutida por um treinador para o qual, como princípio basilar, está o facto de o “esforço ser inegociável”. O Atléti continuará a basear a sua estratégia na consistência e organização defensivas que caraterizam o seu jogo, perspetivando-se que suba de nível do ponto de vista ofensivo com Luis Suárez. João Félix ganha um ótimo parceiro para a frente de ataque e Suárez já deverá estar à disposição para este encontro, perspetivando-se no entanto que “Cholo” Simeone aposte em Félix e Diego Costa como dupla do seu 1x4x4x2 neste primeiro encontro.
Onze provável: Oblak, Trippier, Savic, Felipe, Lodi, Koke, Ñiguez, Correa, Carrasco, João Félix, Diego Costa
Análise Granada
O Granada, uma das agradáveis surpresas da última edição da La Liga, tem um compromisso de elevada exigência nesta terceira jornada da La Liga 2020/21. A seu favor, a formação do sul de Espanha tem, antes de tudo, o facto de estar bem mais ritmada que o Atléti: afinal, leva já quatro encontros oficiais nas pernas, algo que pode fazer toda a diferença numa fase tão precoce da temporada. Para já, o Granada de Diego Martínez só sabe vencer, dando continuidade assim ao bom momento que atravessava na ponta final de 2019/20. Na ronda inaugural, os “granadinos” receberam e vencer o Atheltic Club por duas bolas a zero com golos de Yangel Herrera e Luis Milla (reforço para a nova época), ao passo que a segunda jornada também culminou com um triunfo, no caso por duas bolas a uma, frente ao Alavés – golos da autoria de Roberto Soldado e Darwin Machís. Pelo meio, duas eliminatórias europeias em que o Granada foi capaz de vencer sem problemas de maior ordem: em Durres, na Albânia, goleou o KF Teuta por quatro bolas a zero com tentos de Herrera (2), Soldado e Kenedy, superiorizando-se posteriormente no duelo caseiro com o Lokomotiv Tbilisi da Geórgia por duas bolas a zero, golos de Machís e Molina.
Contas feitas, o Granada leva 360 minutos de competição nas pernas, dez golos marcados e apenas um sofrido, dados estatísticos que permitem perspetivar esta visita a um Atlético em estreia com otimismo. Para lá dos números, o bom futebol que a equipa de Diego Martínez continua a praticar, sendo certo que o Atléti vai propor um desafio mais exigente que qualquer um dos adversários defrontados até então. Os homens do sul apresentar-se-ão no habitual 1x4x3x3, perspetivando-se o regresso ao onze de alguns atletas que foram poupados no confronto com o Dinamo Tbilisi.
Os lesionados Quini e Lozano são as únicas baixas no Granada.
Onze provável: Rui Silva, Foulquier, Sánchez, Duarte, Neva, Milla, Montoro, Herrera, Puertas, Machís, Soldado
Dica de Prognóstico
Jogo equilibrado em perspetiva. O Granada entra em cena com mais ritmo competitivo, factor que não deve ser relativizado. O Atlético quererá manter a consistência e solidez ao longo dos 90 e materializar as oportunidades que conseguir criar numa altura muito precoce da época.
