Argentina – Chile (Mundial 2018)
Novo “assalto” do combate entre Argentina e Chile. As duas seleções encontram-se pela primeira vez desde julho, altura em que os chilenos levaram a melhor sobre os argentinos na final da Copa América pelo segundo ano consecutivo. Buenos Aires recebe um dos encontros com maiores motivos de interesse nesta zona de qualificação da CONMEBOL para o Mundial 2018.
A seleção da Argentina entra em cena com a intenção “vingar” as derrotas averbadas nas duas últimas finais da Copa América, ambas frente ao Chile. Leo Messi conduz o conjunto “albiceleste” rumo ao Mundial da Rússia, competição em que o astro argentino espera conquistar o primeiro grande troféu com a camisola do seu país natal. Para já, antes de pensar em contextos de decisão que têm sido tão traumáticos para a Argentina, Leo Messi e companhia precisam de cumprir o objetivo primeiro a que se propõem: Garantir um lugar na fase final do campeonato do mundo. Na sempre competitiva zona de qualificação da CONMEBOL para o campeonato do mundo, a Argentina situa-se na 5ª posição ao cabo de 12 rondas com 19 pontos, lugar que implica a disputa da vaga com uma congénre da Oceânia.
Na última ocasião em que os campeonatos pararam para os compromissos de seleções, a seleção argentina averbou uma derrota por três bolas a zero frente ao Brasil de Tite e reerguer-seu cinco dias depois, com uma vitória frente à Colômbia pelos mesmos números. O trajeto da seleção comandada por Edgardo Bauza não tem sido um “mar de rosas”, mas uma vitória neste desafio frente ao Chile permitirá assumir um posto de apuramento direto, isto antes de medir forças com a Bolívia. A jogar em casa, a Argentina já perdeu demasiados pontos, cedendo frente ao Equador (0-2) e ao Paraguai (0-1).
Paulo Dybala é a única baixa na seleção da casa. Apesar do valor unanimemente reconhecido ao “wonderkid” a Juventus, a ausência está longe de tirar o sono a Bauza atendendo à qualidade dos restantes elementos que possui para a frente de ataque.
Onze provável: Romero, Mercado, Mori, Otamendi, Más, Mascherano, Biglia, Di Maria, Banega, Messi, Higuain
A seleção do Chile quer provocar mais um trauma ao povo argentino. Depois de ter vencido as duas últimas edições da Copa América frente à “albiceleste”, os chilenos viajam até Buenos Aires e esforçar-se-ão por manter a vantagem pontual em relação à adversária que vão defrontar.
O trajeto do Chile nesta fase de qualificação também tem sido marcado por alguns altos e baixos. Tradicionalmente forte a jogar em casa, são os desempenhos na condição de visitado que têm permitido aos “mineiros” permanecerem em zona de qualificação direta, embora com apenas mais um ponto que os argentinos. Na última ocasião em que a seleção chilena se reuniu para disputar encontros relativos à fase de qualificação para o Mundial 2018, registou-se um empate sem golos na deslocação à Colômbia e uma vitória sobre o Uruguai por três bolas a uma. A Argentina foi a única seleção que conseguiu vencer em solo chileno nesta etapa de qualificação, embora o jogo em causa tenha sido disputado antes da final da Copa América 2016.
Embora já não apresente o futebol apaixonante que exibia sob as ordens de Jorge Sampaoli, o Chile continua a ser uma das melhores equipas no panorama sul-americano. Da era Sampaoli restam essencialmente a garra e capacidade de superação que continuam a fazer parte da identidade desta equipa.
Onze provável: Bravo, Isla, Medel, Zara, Beausejour, Vidal, Diaz, Hernandez, Alexis, Vargas, Castillo
A Argentina joga em casa, tem maior responsabilidade sobre os ombros e é favorita à conquista da vitória nesta partida. As duas finais da Copa América perdidas frente aos chilenos são “contas de outro rosário” e os argentinos querem prová-lo na noite de Buenos Aires.