APOEL – FC Copenhaga (Liga dos Campeões)
O FC Copenhaga garantiu vantagem magra na primeira mão do play-off da Liga dos Campeões, com um golo isolado de Andrija Pavlovic ainda antes do intervalo. Nada que abale a confiança do APOEL que, esta época, tem feito carreira graças a resultados volumosos em casa. Para seguir para a fase de grupos da Liga Milionária o clube dinamarquês, que não perde há onze jogos, vai ter que contrariar esta dinâmica cipriota.
O APOEL parte para o segundo jogo do play-off em desvantagem mas certamente estará altamente confiante quanto às suas possibilidades de progredir na prova. O clube cipriota já vai na terceira ronda de pré-eliminatórias da Liga dos Campeões, esta temporada. Até agora jogou sempre fora na primeira mão, onde os resultados nem sempre foram famosos, e regressou a casa para o encontro decisivo, onde venceu sem apelo nem agravo, com margem suficiente para continuar ativo na competição de elite europeia. Com os The New Saints fez um empate a zero no País de Gales e deu três a zero em Nicósia. Na etapa seguinte enfrentou o Rosenborg: a derrota por 2-1 na Suécia foi anulada com mais três golos sem resposta no regresso a casa. Portanto, a desvantagem de um golo solitário, com que voltam de Copenhaga, não chega para perturbar o sono de jogadores e técnicos do APOEL Nicósia. Mais uma curiosidade: na receção aos suecos, o APOEL marcou os três tentos já para lá dos noventa. E no jogo caseiro com o TNS o terceiro também aconteceu já nos descontos. Portanto, é aconselhável não virar costas ao jogo até o árbitro mandar as equipas para o balneário, independentemente do que registe o marcador.
Nuno Morais tem sido um dos intocáveis de Thomas Christiansen. O médio português tem sido sempre titular.
Onze Provável: Waterman – Milanov, Astiz, Carlão, Alexandrou – Nuno Morais – Efrem, Vinicius, Orlandi, Giannotas – Soteriou.
Sabendo do historial do APOEL, Stale Solbakken teria preferido garantir uma margem maior para a deslocação a Chipre. Thomas Delaney teve a possibilidade de marcar nos descontos e isso faria toada a diferença. O golo de Andrija Pavlovic é curto e mantém tudo em aberto. Mas o FC Copenhaga provou, no encontro da primeira mão, que tem argumentos para contrariar o esquema dos cipriotas. A equipa dinamarquesa mostrou grande organização defensiva e foi capaz de frustrar as iniciativas atacantes dos visitantes. Na segunda mão, e com a vantagem curta que ainda assim levam, vão poder recuar e esperar. Os cipriotas terão que correr atrás do resultado e isso implica subir a equipa e colocar muitos homens lá a frente. O Copenhaga está na posição estratégica de tentar explorar algum desposicionamento. Dos adversários que o APOEL já enfrentou nesta campanha, o clube dinamarquês é o que mais probabilidades e recursos tem para ir marcar um golo fora.
O FC Copenhaga está há onze partidas sem perder, entre compromissos da Liga dos Campeões e do campeonato doméstico (8V/ 3E). Mas a contagem dos golos é verdadeiramente impressionante: trinta marcados e apenas quatro sofridos. Nas pré-eliminatórias anteriores o conjunto treinador por Sobakken afastou o Crusaders (0-3 em Belfast e 6-0 em Copenhaga) e o Astra Giurgiu (1-1, 3-0) da Roménia.
Onze Provável: Olsen – Ankerson, Zanka, Johansson, Augustinsson – Verbic, Kvist, Delaney, Falk – Santander, Pavlovic.
FC Copenhaga
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1-0 |
APOEL
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Liga dos Campeões (Q) 2016/17
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APOEL
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3-1 |
FC Copenhaga
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Liga dos Campeões (Q) 2009/10
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FC Copenhaga
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1-0 |
APOEL
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Liga dos Campeões (Q) 2009/10
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APOEL e FC Copenhaga já se encontraram em 2009 no play-off da Liga dos Campeões. Também nessa eliminatória os dinamarqueses venceram por um em casa mas na segunda mão, em Nicósia, sofreram uma derrota por 3-1, que deu a passagem aos cipriotas.