Finalmente o Grupo D do Eurobasket 2015, que será jogado em Riga, capital da Letónia, que tentará através do fator casa lançar-se para uma posição cimeira nesta competição. A Lituânia entra como favorito a ficar em primeiro lugar, esperando-se que o facto do sorteio ter colocado as várias equipas bálticas no mesmo grupo possa servir para dar mais emoção à prova. Ainda assim, a Ucrânia e a Bélgica deverão ter uma palavra a dizer, bem como a República Checa, tudo equipas que poderão aproveitar as experiências dos últimos anos para tentar o brilharete.
O favorito: Lituânia
Depois do segundo lugar em 2013 e de ter ficado à beira do pódio no Mundial do ano passado, a Lituânia não quer deixar escapar a oportunidade de voltar a ter o ouro. Jonas Kazlauskas é o homem do leme que tentará, numa primeira instância, não ser surpreendido em território vizinho. Sendo certo que os lituanos avançarão para a fase decisiva, Jonas Valanciunas será a peça central do seu jogo, comprovando a capacidade para dominar perto das zonas do cesto. O poder de fogo de Jonas Maciulis é outra das armas deste conjunto.
No entanto, a Lituânia tem vários outros jogadores para explorar como armas nesta prova. Mantas Kalnietis, Mindaugas Kuzminskas ou o jovem Domantas Sabonis poderão bem surgir como elementos de rutura numa equipa que tem condições para utilizar a velocidade e a mobilidade como uma forma de ganhar vantagem perante concorrência mais veterana.
As restantes equipas do Grupo D
A Letónia joga forte com o fator casa a seu favor nesta etapa inicial do Eurobasket 2015. Janis Strelnieks será o elemento chave de uma equipa que tem no coletivo a sua principal força. Kaspars Berzins e Dairis Bertrans são outras das referências de uma equipa que também continua a contar com Janis Blums para os jogos mais complicados de abrir.
A Bélgica esteve muito bem há dois anos e poderá continuar a ser uma equipa de respeito, com o seu trio composto por Sam Van Rossom, Matt Lojeski e Axel Hervelle na sua melhor forma. Perante tanta competitividade entre países vizinhos, o facto de estar fora dessa rivalidade poder ser bem benéfico para os belgas.
Para os ucranianos, que estava a construir um conjunto de referência no panorama europeu, com elevado investimento na equipa técnica, o Mundial e a Guerra Civil acabaram por derrubar grande parte das suas aspirações. Agora com Evgeny Murzin, a Ucrânia tentará colar peças e recuperar alguma competitividade, sendo que jogadores como Kyrylo Fesenko ou o naturalizado Jerome Randle, que se estreia em provas internacionais, poderão indicar o caminho do apuramento ou de nova desilusão.
A República Checa chega com uma geração de jogadores fortíssima à procura do seu primeiro grande resultado a nível internacional. Jan Vesely tem feito de tudo para recuperar o tempo perdido na sua carreira, enquanto Tomas Satoransky continua em crescendo. Com a experiência do naturalizado Blake Schilb e de Jiri Welsch, poderá aspirar a aproveitar uma escorregadela de equipas mais cotadas neste grupo.
A Estónia não estava numa grande competição desde 2001 e aproveita a experiência dos seus jogadores ao nível de clubes para aparecer como um outsider neste grupo. Kristjan Kangur tem sido um jogador muito importante na manobra da equipa, mas nomes como Siim-Sander Vene ou Rain Veideman já mostraram, noutras provas, poder mexer com os destinos de um encontro.