Começa este sábado o Eurobasket 2015, prova que reúne as melhores seleções europeias e que, este ano, se disputa em cinco cidades de quatro países diferentes. O Grupo A, com sede em Montpellier, na França, terá o país da casa como grande favorito, esperando-se ver a Rússia como a segunda equipa mais forte, seguida de uma luta entre Bósnia-Herzegovina, Finlândia, Polónia e Israel pelos restantes lugares do apuramento.

O favorito: França

Tony Parker

Tony Parker continua a ser mais valia dos franceses

Depois do título do Eurobasket 2013 e de uma medalha de bronze no Mundial de 2014, os franceses voltam a estar no topo do favoritismo para a edição 2015 do Europeu. A fase final disputar-se-á em Lille, pelo que é seguro que o apoio do público estará, seguramente, do lado de Les Bleus. Tony Parker volta a ser a figura de uma equipa que depende bastante da qualidade do seu líder. Parker significa talento, mas também capacidade mental para superar todos os problemas de uma partida. O senão poderá ser que, depois de garantido um título europeu há dois anos, repetir o feito não seja motivação suficiente para o base dos San Antonio Spurs.

Nicolas Batum e Boris Diaw completam o triunvirato de jogadores que estarão, seguramente, entre os mais importantes da equipa. Ambos com enorme rodagem na NBA, transformam-se em peças ainda mais importantes no basquetebol europeu, pela mão do técnico Vincent Collet. As últimas notícias dão como ausente Antoine Diot, o que fragiliza as opções de banco para a condução de jogo, mas com Mickael Gelabale, Joffrey Lauvergne, Nando de Colo ou Rudy Gobert, a equipa francesa continua a ser um adversário bem temível.

As restantes equipas do Grupo A

Os muitos problemas que afetam o basquetebol russo nos anos mais recentes poderão acabar por servir de motivação para um conjunto que, tendo em conta os componentes deste grupo, pode aspirar a um segundo lugar. O técnico Evgeny Pashutin conta, sobretudo, com um trio de jogadores que lutam, de fora da linha dos três pontos, para manter a equipa sempre a uma intensidade muito alta. Ponkrashov, Vyaltsev e Monya serão peças-chave para uma equipa que, sem grandes estrelas, espera recuperar um pouco do brilho do basquetebol russo.

A Finlândia já não será uma surpresa na presente edição do Eurobasket, depois do 9º lugar de 2013, mas a sua solidez deverá valer-lhe uma boa posição neste grupo. Petteri Koponen é o elemento mais forte da equipa, que terá em Shawn Huff e Erik Murphy muita capacidade combativa.

Dusko Ivanovic lidera a seleção da Bósnia Herzegovina num quadro onde aspirar ao apuramento para a segunda fase é bem possível. Alex Renfroe poderá ser uma excelente aposta para uma equipa com maior capacidade de tomada de decisão.

A Polónia é a equipa mistério deste grupo, já que apesar de ainda não ter atingido o mesmo nível de décadas passadas, conta com Marcin Gortat, Mateusz Ponitka e “Prem” Karnowski num grupo liderado pelo técnico Mike Taylor, que também já tem experiência de Eurobasket, onde foi técnico da República Checa. Se todos os seus principais jogadores estiverem em bom momento, poderá sonhar com um segundo lugar.

Finalmente Israel, que continua bem longe dos seus tempos áureos, mas que ainda poderá contar com Omri Casspi ou Gal Mekel para disputar resultados em algumas partidas, mesmo sem dar sinais de poder aspirar a muito mais.