O Japão ocupa a 47ª posição no Ranking da FIFA, segunda seleção asiática (atrás do Irão), é uma seleção que tem vindo a melhorar as suas prestações a nível internacional. A aposta na formação de jovens jogadores, a presença das suas ‘estrelas’ nos campeonatos europeus e o crescimento exponencial de qualidade da sua liga (J League), valeram à seleção a conquista de 3 Taças da Ásia nas últimas quatro edições. Esta será a quinta participação num Campeonato do Mundo e a melhor prestação que a equipa nipónica alcançou foram duas presenças nos oitavos-de-final (2002 e 2010). No Mundial que organizou juntamente com a Coreia do Sul, em 2002, fez história ao vencer o grupo que tinha Rússia, Bélgica e Tunísia e avançou para os oitavos-de-final, perdendo apenas pela margem mínima com a Turquia (3º lugar no Coreia/Japão). Na África do Sul, deixou para trás a Dinamarca e os Camarões no Grupo E. Na fase a eliminar conseguiu levar a decisão do jogo para as grandes penalidades, após um empate sem golos no tempo regulamentar. As outras duas presenças foram uma desilusão, em França (1998) averbaram 3 derrotas e na Alemanha (2006) apenas conquistaram 1 ponto.
Alberto Zaccheroni, experiente treinador italiano de 61 anos, está desde Agosto de 2010 no comando técnico do Japão. Tem construído uma equipa bastante solida e regular, juntando o talento de jogadores como Keisuke Honda, Kagawa, Okazaki, Endo e Uchida.
Factos importantes
Melhor Resultado Campeonato do Mundo – Oitavos-de-final (2002 e 2010)
Melhor Resultado Campeonato Asiático – Vencedor (1992, 2000, 2004, 2011)
Melhor Marcador – Kunishige Kamamoto (80 golos – 1964 a 1977)
Mais Internacionalizações – Yasuhito Endō (140 internacionalizações – 2002 até ao presente)
Estrelas do Passado – Kazuyoshi Miura, Shunsuke Nakamura, Hidetoshi Nakata
Selecionador – Alberto Zaccheroni
Capitão – Makoto Hasebe
Convocatória
Estes são os 23 jogadores escolhidos por Alberto Zaccheroni para defender as cores do Japão no Mundial do Brasil:
| Guarda-Redes | Eiji Kawashima (Standard Liege) |
| Shusaku Nishikawa (Urawa Reds) | |
| Shuichi Gonda (FC Tokyo) | |
| Defesas | Masato Morishige (FC Tokyo) |
| Yasuyuki Konno (Gamba Osaka) | |
| Yuto Nagatomo (Inter Milão) | |
| Maya Yoshida (Southampton) | |
| Masahiko Inoha (Jubilo Iwata) | |
| Atsuto Uchida (Schalke 04) | |
| Hiroki Sakai (Hannover 96) | |
| Gotoku Sakai (Estugarda) | |
| Médios | Yasuhito Endo (Gamba Osaka) |
| Keisuke Honda (AC Milan) | |
| Shinji Kagawa (Manchester United) | |
| Makoto Hasebe (FC Nuremberga) | |
| Hiroshi Kiyotake (FC Nuremberga) | |
| Hotaru Yamaguchi (Cerezo Osaka) | |
| Toshihiro Aoyama (S. Hiroshima) | |
| Manabu Saito (Yokohama F. Marinos) | |
| Avançados | Shinji Okazaki (Mainz) |
| Yoichiro Kakitani (Cerezo Osaka) | |
| Yuya Osako (TSV Munique 1860) | |
| Yoshito Okubo (Kawasaki Frontale) |
Equipa-tipo
Este é a equipa-tipo do Japão, mas como não existem grandes estrelas neste conjunto, qualquer jogador está preparado para assumir a titularidade.
“Jogador Chave”
Keisuke Honda – 27 anos – AC Milan
Jogador fantástico que tem como missão substituir os saudosos Hidetoshi Nakata e Shunsuke Nakamura, sendo o líder natural da seleção nipónica. É médio-ofensivo com um grande talento, um pé esquerdo fabuloso e uma visão de jogo invulgar. É um exímio marcador de bolas paradas e os seus passes são ‘momentos de pura magia’. É idolatrado pelos japoneses e um pouco por toda a Ásia. Encantou os adeptos por onde passou – Nagoya Grampus (Japão), VVV-Venlo (Holanda) e CSKA Moscovo (Rússia). Em Janeiro de 2014, transferiu-se para o AC Milan mas a sua adaptação ao futebol italiano e à equipa não têm sido fáceis. Representou o Japão por 53 vezes e marcou 20 golos. No Mundial do Brasil será a grande referência da equipa, juntamente com Kagawa e Okazaki.
Jogos da Primeira Fase
| DATA | LOCAL | JOGO | ||
| 14/06/2014 | Arena Pernambuco | Costa Marfim | X | Japão |
| 19/06/2014 | Estádio das Dunas | Japão | X | Grécia |
| 24/06/2014 | Arena Pantanal | Japão | X | Colômbia |
Este será um grupo difícil para qualquer uma das seleções, mas o Japão com a sua cultura tática bastante evoluída (trabalho de Zaccheroni), uma forte pressão a todo o campo e uma rapidez de processos fora do vulgar, fazem com que seja uma das favoritas a passar à fase seguinte. O primeiro jogo é muito importante pois pode afetar o resto da competição. Frente à Costa do Marfim, espera-se uma grande batalha física, jogado sobretudo no meio-campo. Será a força da equipa africana contra a agilidade e rapidez dos japoneses. Contra a Grécia será um jogo de paciência pois a equipa europeia vai, em primeiro lugar, defender a sua baliza e só depois partir para o ataque. O Japão tem que ser paciente na tentativa de chegar ao golo para não desproteger a sua zona defensiva. O melhor jogo ficou para o fim, estando em campo duas equipas de ataque, com jogadores muito habilidosos que podem desequilibrar a qualquer momento.
Qualificação para o Mundial
2ª Fase – Grupo C
| DATA | JOGO | CLASSIF. | |||
| 02/set/11 | Japão | 1 – 0 | Coreia Norte | Uzbequistão | 16 |
| 06/set/11 | Uzbequistão | 1 – 1 | Japão | Japão | 10 |
| 11/out/11 | Japão | 8 – 0 | Tajiquistão | ||
| 11/nov/11 | Tajiquistão | 0 – 4 | Japão | Coreia Norte | 7 |
| 15/nov/11 | Coreia Norte | 1 – 0 | Japão | ||
| 29/fev/12 | Japão | 0 – 1 | Uzbequistão | Tajiquistão | 1 |
A campanha de apuramento para o Mundial não começou muito bem para o Japão, pois os jogadores ainda se estavam a ambientar à metodologia de trabalho de Zaccheroni, que assumiu o cargo após a Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010.
Esta fase foi claramente dominada pelo Uzbequistão.
3ª Fase – Grupo B
| DATA | JOGO | CLASSIF. | |||
| 03/jun/12 | Japão | 3 – 0 | Omã | Japão | 17 |
| 08/jun/12 | Japão | 6 – 0 | Jordânia | Austrália | 13 |
| 12/jun/12 | Austrália | 1 – 1 | Japão | ||
| 11/set/12 | Japão | 1 – 0 | Iraque | Jordânia | 10 |
| 14/nov/12 | Omã | 1 – 2 | Japão | ||
| 26/mar/13 | Jordânia | 2 – 1 | Japão | Omã | 9 |
| 04/jun/13 | Japão | 1 – 1 | Austrália | ||
| 11/jun/13 | Iraque | 0 – 1 | Japão | Iraque | 5 |
Na 3ª fase e com o Japão a crescer jogo a jogo, a equipa tornou-se mais coesa e os criativos começaram a mostrar a beleza do futebol nipónico. Liderada por Honda, Kagawa e Okasaki, a seleção japonesa ganhou convincentemente a Omã (3-0) e Jordânia (6-0), registou 2 empates com a Austrália e um derrota frente à Jordânia (1-2). Com a conjugação dos resultados das outras seleções, o campeão asiático garantiu a vaga no Mundial do Brasil 2014. Marcou 30 golos e sofreu apenas 8, contando com a ‘veia goleadora’ de Shinji Okazaki (8 golos).
Odd de valor
Continuando o bom desempenho que realizou na edição anterior da prova, o Japão pode alcançar a passagem aos oitavos-dr-final. Por isso, a odd de valor é a do mercado Para qualificação.
Boas apostas!
