A Major League Soccer disputará a sua derradeira jornada na noite de domingo, estando por decidir o campeão da fase regular, que conquista a Supporters’ Shield, um último apurado para o playoff na Conferência Oeste e muitas posições de um e do outro lado de uma corrida que só terminará em dezembro, com o final da competição. Para já, fazemos um balanço de quem esteve bem e quem esteve mal na presente temporada.
Os melhores
FC Dallas – está à beira de se confirmar como o campeão da fase regular, depois de também ter garantido a vitória na US Open Cup. Mesmo tendo perdido Fabián Castillo, a equipa texana nunca tremeu e Óscar Parejo continuou a encontrar resposta para tornar o seu conjunto vencedor. Um ano de sonho, ao qual só faltará colocar a cereja no topo do bolo, vencendo o título.
Colorado Rapids – fantástica a mudança da equipa do ano passado para este, colocando-se na corrida pelo título até à última jornada (sim, ainda pode ser campeão, basta-lhe vencer os Houston Dynamo e esperar que Dallas perca em LA). Mais experiência, garantida através de bom trabalho no mercado, e a confirmação de algumas opções em drafts passados que não haviam convencido ninguém. Pablo Mastroeni provou que estava certo.
Patrick Vieira – outro treinador que criou muitas reservas aquando da sua chegada, mas que no tempo de uma temporada, não só recuperou o New York City, como também demonstrou que o futebol da MLS poderá ter caminhos de evolução em termos de encontro com as principais tendências do futebol europeu. Sobretudo na organização defensiva, o City é uma das equipas que melhor se apresentou na temporada e poderá mesmo fazer escola entre os seus adversários.
Bradley Wright-Phillips – Com os Red Bulls abaixo do nível do ano passado, Wright-Phillips demonstrou-se ainda mais importante com 23 golos marcados (é líder da lista dos melhores marcadores com mais um tento que David Villa). Oportuno, rápido e decisivo, o ponta-de-lança inglês terá ainda muito que dar ao seu conjunto na MLS.
Os piores
Houston Dynamo e Chicago Fire – dois projetos com treinadores de nomeada que viveram mais um ano para esquecer. Em Houston, Owen Coyle acabou mesmo por sair, com a sensação de que nunca terá percebido bem o futebol na MLS e as formas de levar uma equipa com vários elementos muito experientes a outro nível. Em Chicago, Veljko Paunovic viveu um ano zero, ainda assim, muito abaixo das expetativas, criando uma enorme pressão sobre aquilo que poderá fazer no próximo ano. Desde já, um ataque ao mercado é mais do que necessário.
Kai Kamara – um dos melhores marcadores da época passada, esteve envolvido num conflito no início da época e mudou-se para os New England Revolution, onde nunca foi decisivo e entrou numa seca de golos. Pode ter sido o canto do cisne de um avançado que há um ano atrás quase levou os Crew ao título.
Finalistas 2015 – Por falar nos Columbus Crew, não foi só com Kamara que as coisas correram mal. Um ano depois de ter chegado à final, acabou precocemente eliminado e nem no playoff estará. Os Portland Timbers também ainda correm esse risco. À entrada da última jornada ainda não confirmaram o apuramento e, ficando de fora, Caleb Porter não terá grandes argumentos para explicar uma quebra assim. O único ponto a valer a esperança é que os Timbers, entrando na fase a eliminar, poderão ainda surpreender muita gente.
Portugueses – Apenas o Sporting Kansas City de Nuno André Coelho pode ainda garantir o playoff, mas o defesa-central português teve uma temporada bastante irregular, marcada por algumas lesões. José Gonçalves e João Meira foram mais estáveis, mas as suas equipas estiveram longe de brilhar. Rafael Ramos esteve lesionado durante a maior parte da época e Sambinha nunca teve expressão no plantel dos Revs.
Boas Apostas!