Marcou, fechou a expressão e pediu perdão. Gonzalo “Pipita” Higuaín deu a vitória (2-1) à Juventus no primeiro reencontro com o Nápoles, emblema que representou nas últimas três temporadas. Para os fervorosos napolitanos, não há ato de contrição que valha ao avançado argentino que trocou a cidade onde outrora brilhou o compatriota Diego Armando Maradona pela rival que veste de preto e branco.
Dividido, intenso e bem jogado, o compromisso entre Juventus e Nápoles correspondeu às melhores expectativas. O Juventus Stadium assistiu ao embate entre duas equipas que entraram em campo de olhos postos na vitória e, quando assim é, o espetáculo sai beneficiado. As oportunidades foram-se sucedendo junto das balizas que estiveram à guarda de Reina e Buffon durante praticamente toda a partida, porém, os três golos que deram expressão ao marcador surgiram apenas na segunda parte. Leonardo Bonucci, central com veia de goleador, abriu o ativo ao minuto 50 com um remate potente no interior da área napolitana. José Maria Callejón aproveitou uma assistência primorosa de Lorenzo Insigne para empatar a partida volvidos quatro minutos, mas a sentença final surgiria dos pés de Higuaín, rompendo com os guiões convencionais: O “vilão” – aos olhos da massa adepta azul – levou a melhor. O meio-campo do Nápoles não auxiliou o setor mais recuado no controlo da profundidade, Hamsik e Allan (jogadores mais próximos de Higuaín no momento em que o argentino procurou a combinação) não fecharam nem acompanharam a movimentação e permitiram que “Pipita” rematasse para o fundo da baliza à guarda de Reina. A “Vecchia Signora” somou a nona vitória em 11 jogos na Série A e aproveitou para dilatar a vantagem em relação à Roma, equipa que não foi além de um empate sem golos na deslocação a casa do frágil Empoli.
Montanha russa nerazzura
O Inter de Milão treinado por Frank de Boer pauta pela irregularidade. Após uma importante vitória no Giuseppe Meazza frente ao Torino (2-1) que permitiu recuperar confiança e reforçou a posição do técnico à frente do clube, o regresso à estrada implicou novo desaire, desta vez, frente à Sampdoria. Um golo do experiente avançado Fábio Quagliarella foi suficiente para impor a quarta derrota consecutiva ao Inter de Milão fora de portas, recolocando Frank de Boer “entre a espada e a parede”.
O AC Milan recuperou do trauma sofrido no Luigi Ferraris, palco que o rival Inter de Milão pisou esta jornada. Depois da derrota frente ao Genoa (3-0), a equipa “rossonera” levou a melhor na receção ao Pescara por uma bola a zero graças a um golo de Giacomo Bonaventura na cobrança de um livre direto.
Crotone para a história
À 11ª, foi de vez. No estádio Enzo Scida, os comandados de Davide Nicola conquistaram a primeira vitória da história do Crotone no principal escalão do futebol italiano. Os golos marcados por Marcelo Trotta (45′, g.p) e Diego Falcinelli (90+2′) permitiram conquistar o primeiro triunfo entre a elite, neste caso à custa do Chievo (2-0). A equipa da região da Calábria continua na última posição da tabela com cinco pontos, menos dois que o Pescara (17º), emblema que surge imediatamente acima da zona de relegação.
Boas Apostas!